Áudio Original :
Jean-Luc Ayoun - Entrevista de 30 de novembro de 2022 na Rádio Unicité.
As duas mulheres de Saguenay: Sylvie Boucher (SB) e Dominique Guérin (DG) com Jean-Luc Ayoun (JLA)
SB: Você está ouvindo duas mulheres de Saguenay na rádio Unicité, temos um convidado ilustre hoje, amarre seus bonés(*) como se diz aqui com agente! (Expressão (*): algo que é surpreendente, alucinante…)
DG: Muito especial.
SB: Sim.
DG: Hoje temos Jean-Luc Ayoun conosco.
DG: Olá Jean-Luc.
SB: Olá Jean-Luc.
JLA: Olá.
SB: É uma honra tê-lo em nosso show, realmente.
DG: Obrigado, obrigado por estar aqui.
DG: Escute, vou fazer as apresentações porque Jean-Luc tem uma lista bastante longa.
SB: Temos apenas uma hora e meia, talvez pudéssemos encurtá-la?
DG: Nós vamos parar com isso.
SB : Vamos encurtar as apresentações.
(risos)
DG: Sim, não vamos estender isso.
DG: Então, Jean-Luc, você é um doutor em medicina, um autor, …
JLA: Sim.
DG: Você também escreveu livros, eu realmente não ouvi falar dos títulos dos livros que você escreveu, mas você também escreveu.
JLA: Portanto, há livros que foram escritos há muito tempo. De fato, houve três livros que apareceram na Suíça em 1987/88 e 90. Depois, digamos que com os meios modernos havia a Internet, e naquele momento ficou evidente que a difusão pela Internet das atividades que vinham a seguir era muito mais fácil do que por livro..
DG: De livros para escrever?
JLA: Muito mais acessível, é isso.
DG : Eu detecto um pouco de tosse, um pouco de dor de garganta?
JLA: Sim, sim, sim, dor de garganta não, mas na verdade minha voz está um pouco áspera, não sei por quê.
DG : Um pouco, sim. Então Jean-Luc você também é acupunturista, especialista em litoterapia, e de fato são os tratamentos com Pedras e Cristais, médium, canalização. Seu ensino está na mesma linha de Omraam Mikhaël Aïvanhov, que é chamado de OMA, Bidi, Bernard de Montreal, Abba, Ma Ananda Moyi e, claro, Jean-Luc Ayoun.
JLA: Então, bom.
DG: Então você também ensina através de seus satsangs, você também ensina através das canalizações. Então esqueci alguma coisa Jean-Luc, sobre quem você é?
JLA: Então, em tudo o que você disse há apenas a cronologia: na verdade, eu era, eu tinha uma prática mediúnica antes mesmo de ser um médico, portanto muito jovem.
DG: Ah muito jovem ok.
JLA: Sim, bem eu passei por muitas coisas, digamos, na minha vida, muitas experiências, muitos ensinamentos, muito interesse em pesquisas, digamos esotéricas, pesquisas espirituais, auto busca, enfim, o panorama completo, até, de fato, o momento em que deixei a medicina para me dedicar exclusivamente aos ensinamentos recebidos de Autres Dimensions (AD-Outras Dimensões). Já faz um tempo, com um período de silêncio imposto por contestações legais que me impuseram silêncio por alguns anos.
Depois de ter sido liberado, voltei um pouco mais para a frente do palco experimentando um certo número de coisas, quando vim para Quebec, aliás, antes da verdadeira pandemia onde lá, naquela época, conversávamos sobre a única pandemia real que foi a pandemia Agapè, ou seja a descoberta de uma história e o fim da história, quer dizer o acesso total e eu diria quase consciente - porque falar de consciência num lugar onde não há consciência, não é evidente - mas o acesso total ao Real, como disse Bernard de Montreal, que praticamente acabou com as necessidades de ensino de qualquer coisa.
De fato, os Satsangs assumiram o controle, mesmo que ainda sejamos acompanhados um pouco no desenrolar da história por Omraam Mikhael Aïvanhov.
O que é importante hoje é a compreensão do que é o Real e sua experiência, e isso é apenas a Graça, a Aceitação e, claro, o Silêncio, o grande Silêncio Interior, e a única mensagem que estou tentando passar hoje, como aconteceu recentemente, neste verão, como acontecerá em breve para os quebequenses como para outros países depois, para compartilhar este momento presente, para descobrir o que é a magia da Graça e do Silêncio e da partilha à distância, e não mais na presença.
E isso muda tudo, porque aqui há uma disponibilidade maior à abertura total, ou seja, ao não julgamento, ao não medo do olhar do outro. E assim podemos dizer que não estamos mais realmente nos tempos de ensino formal, mas muito mais no ensino e testemunho da Experiência do Momento Presente que está acessível a cada vez mais irmãos e irmãs em praticamente todos os lugares agora.
Como Bernard de Montreal costumava dizer, a espiritualidade é uma grande farsa, é claro, e descobrir quem você é acontece por si só. Bastava simplesmente pensar nisso, ter a atenção, a consciência, atraída para este ponto central do coração, aceitar, acolher o que é sem resistência - isso também é Graça, como dizia Eckhart Tolle. -, e descobrir o Real, descobrir quem somos, quer dizer que realmente nunca nascemos, nunca morremos, somos muito mais que um personagem, que somos muito mais que um mundo, muito mais que uma Luz, somos muito mais que os idealizadores do sonho e que estamos bem diante de tudo isso.
Mas isso, bem, você tem que vivê-lo, você tem que vivê-lo e já é se despojar de todos os ensinamentos, mesmo aqueles que recebemos em Quebec por Bernard de Montreal, por Nisargadatta ou por Autres Dimensions (AD-Outras Dimensões), para enfrentar este Real sem nenhuma ferramenta, sem nenhum conhecimento, sem nenhuma pretensão, sem nenhum desejo, e aí, a Graça está aí, é cada vez mais possível no caos que obviamente vivemos no nível social.
DG: Eu gostaria de retomar o que você disse antes porque, em um de seus Satsangs que você fez recentemente - vou lhe dizer exatamente o que foi, você falou conosco sobre isso, desculpe, não tenho a data - em todo caso foi em julho eu acredito, em julho você falou um pouco sobre os grandes eventos que estavam por vir por outro lado.
JLA: Sim.
DG: Você falou sobre coisas bastante importantes, no entanto anunciou um acidente bastante importante, uma catástrofe bastante importante, na França é claro, e então acho que você estava falando sobre uma destruição tão importante naquele momento.
JLA: Ah sim, sim claro.
DG: Ok.
JLA: Claro.
DG: É porque no fundo eu sei que as pessoas esperam que você fale um pouco sobre Quebec, nós dois conversamos sobre isso, mas eu só te queria trazer de volta porque você também nos falou sobre uma falha que ia abrir lá embaixo no Mediterrâneo, que havia uma falha que é importante ali.
JLA: Absolutamente.
DG: E que aparece em Quebec. Então eu queria saber, bem, você pode nos falar, se quiser nos falar...
JLA: Ah, você sabe...
DM: … o que você falou sobre a catástrofe.
JLA: Sim, escute bem, independentemente do que eu possa ter dito ou do que Aïvanhov ou outros possam ter dito, ainda há muitas, muitas pessoas que acompanham o que está acontecendo no nível astrofísico telúrico, não apenas terremotos, não apenas o Jet Stream, mas também o que se passa ao nível das famosas camadas isolantes - sabemos que o Pólo Norte está em deriva magnética e logo terá alcançado o ponto de inflexão, é um segredo aberto, não é uma previsão nem uma profecia, e admite-se que o lapso de tempo que falta correr não pode agora ultrapassar três meses e meio.
Então, se você quiser, há um conjunto de eventos que parece estar se projetando no horizonte sem fazer profecias ou previsões, mas quando você olha para os sinais que foram dados em todos os lugares, Oriente, Ocidente, Islã, até o Cristianismo, enfim, para todos os lados para onde viramos, percebemos bem, independentemente dos dados significativos, percebemos bem que estamos no amanhecer ou na véspera, diremos de algo que está aí, que é iminente.
Você não precisa de uma profecia para ver isso. Os sinais são cada vez mais frequentes, quer nas nuvens como dizia Omraam, quer nos animais que recentemente começam a rodar de forma um tanto paradoxal...
DG: Sim, isso fazia parte de uma de nossas perguntas.
(risos)
JLA: Claro.
DG: Sim.
JLA: A loucura humana, podemos vê-la em todas as sociedades, tanto em Quebec quanto na França, e para falar apenas dos países que conhecemos, mas é a mesma em todos os lugares, há uma espécie de cena sendo feita que não tem mais pé nem cabeça, que caminha para uma espécie de confusão, para não dizer um caos absolutamente fenomenal, e estamos nessa época, só isso.
Ora, o paradoxo mesmo é que, como disse Omraam, quanto mais temos este caos lá fora, mais existe a possibilidade de nos encontrarmos e, portanto, de encontrarmos o Real e de encontrarmos a Paz apesar, e precisamente graças às atuais circunstâncias, onde não podemos mais nos agarrar a nada conhecido.
Seja através de eventos sociais, humanos, energéticos, vibratórios, cósmicos, telúricos e assim por diante. E toda a gama de emoções, percepções e visões será acessível assim, como sempre foi escrito.
Portanto, não se trata de iminência, nem de procurar data alguma, mas diria que quanto mais se alastra o aparente caos, mais urgente se torna encontrarmo-nos, e não nos encontraremos, certamente não nas orações, certamente não nos rituais, certamente não nas explicações de qualquer coisa, mesmo que sejam acessíveis para quem quiser pesquisar, para quem quiser ser objetivo em todos os níveis do que acabei de dizer, sejam vírus falsos, 5G, seja ao nível das manobras de engenharia social, de controle da humanidade a todos os níveis.
Podemos ver claramente que tudo isso é uma peça montada que foi sendo cada vez mais arranjada.
SB: Escassez de alimentos e tudo isso.
JLA: Sim, é tudo orquestrado, é tudo deliberado, é tudo parte do mesmo cenário, eu diria tanto no lado da sombra assim como do lado da luz. E do lado do Absoluto, bem, só se pode rir do que está acontecendo e, acima de tudo, compreende-se, compreende-se que não se pode fazer nada sobre o que está acontecendo. Só podemos estar de acordo com nós mesmos, apenas estar de acordo com o que a vida nos dá para viver em qualquer nível, quaisquer que sejam as contingências sociais.
E a partir do momento em que há essa forma de aceitação, mas ao mesmo tempo de travessia, o que não significa que seja agradável, que não seja sempre alegre, que esteja sempre em estado de Agapè, mas disso se sai cada vez mais vasto e mais humilde.
Ou seja, saímos disso cada vez com mais certeza de que a solução está aí, está no Momento Presente, que podemos assistir e ainda sermos afetados pela cena teatral, até mesmo pelo que às vezes acontece em nossas vidas, em nossos corpos, mas basicamente sabemos que podemos atravessar isso.
Sabemos que basta parar realmente, deixar as coisas serem como são, passar do tipo de testemunha ou de quem sofre para aquele que observa o seu próprio sofrimento, para perceber de imediato que esse sofrimento, seja ele qual for, consegue desenganchar. Não significa que não sentimos dor como já expliquei, mas o sofrimento não pode impactar quem somos mesmo que o personagem seja afetado, e isso é muito mais que a fé cega, e vem diretamente da experiência interior, do Momento Presente e da Graça.
É muito mais, eu diria, do que a manifestação neste mundo do estado Agapè inicial, é o que está logo atrás disso e que chamo de Grande Silêncio.
DM: Mas Jean-Luc, não são todas as pessoas, não são todas as pessoas que sentem, como posso dizer, prontas para viver tudo isso, e quando ouvem um pouco do que você está falando, muitas vezes isso vai afetar um pouco o medo, você sabe, ou a preocupação. Como podemos, como você poderia trazer isso até nós, o fato de que podemos, de que somos capazes de realmente nos recentrarmos no coração, de estarmos realmente bem, de ouvir tudo o que ouvimos, mas que continuamos a estar bem porque é, é ...
JLA: Não é só isso, quando você toca o Estado Natural, você não precisa mais de uma história, você não acredita mais em nenhuma história, nem na sua como pessoa, como alma ou como espírito, você está disponível para o momento presente. Não há mais questionamentos sobre o passado, sobre o amanhã, sobre causas e consequências. Claro, se você está interessado, você pode se interessar pelas estrelas, pelo telúrio, pela sociedade, mas você tem que entender que isso não o afeta de forma alguma. Isso não quer dizer que não haja emoções, lembro que o Bidi costumava ficar bravo, somos completamente humanos.
(risos)
JLA: O mesmo com Bernard de Montreal, mas simplesmente temos, assumimos porque vivemos a Verdade em um momento ou outro.
Portanto, não podemos permanecer neste estado de Agapè por mais de algumas semanas ou meses, porque do contrário não estamos mais no aqui e agora. O objetivo era tocar Agapè para experimentar o que está logo atrás, ou seja, o grande Silêncio. E é assim que conhecemos alguém que está caminhando para a Liberdade, que se reconheceu, ou seja, seja qual for o seu lugar na sociedade, seja qual for a sua vida, seja ele ativo, aposentado, filho ou outro, há uma espécie de desinvestimento, de indiferença divina como creio que disse Osho.
Essa indiferença divina não nos torna indiferentes às ações cotidianas e à vida de nossa humanidade, mas acontece, como dizemos muito, diria um pouco sem nós ou através de nós, mas não somos mais enganados, em nenhum momento, assim como jogos de energia, jogos de vibração, jogos de consciência sejam eles quais forem, não somos mais enganados por nenhuma forma.
Ou seja, não acreditamos na realidade dos mundos, não acreditamos na realidade de uma forma porque ela é perecível e o que não é verdadeiro não pode não ser perecível, e o que é Real não pode nascer e não pode morrer. E é isso que experimentamos quando tocamos o que é chamado de Absoluto, o Parabrahman, o fim da consciência, a junção do Paraíso Branco com o Absoluto, esse Real supremo que é o único Real.
Mas isso não nos tira a nossa humanidade, apenas nos permite passar por ela pelo que é, com as nossas imperfeições, com as nossas dúvidas, com as nossas emoções, com os pedaços de histórias que ficam mesmo que não olhemos para eles, os hábitos comportamentais, mas tudo isso significa que não estamos mais interessados em histórias.
Então eu sei que ainda tem muita gente contando histórias porque sempre haverá um público para as histórias.
SB: Sim, absolutamente.
JLA: Mas no Real já não há história, a história não significa nada.
SB: Você está falando, você está falando sobre catalepsia? Em um de seus escritos, se você escreveu algo...
JLA: O som está muito, muito baixo para o seu microfone
DG: Ah, o som está baixo.
JLA: Eu não ouvi. Vá fale.
DG: Está melhor?
JLA: Você, está bem, é bastante...
SB: Sou eu.
DG : É você.
JLA: Ah, tudo bem, tudo bem.
SB : Ah, bem, é isso. O microfone não estava perto o suficiente de mim.
JLA: Agora está bem. Enfim.
SB: Seria necessário subir um pouco mais.
JLA: Não, não, tudo bem. É perfeito assim..
SB: Assim, 1-2, 1-2, check, um, dois. OK.
DG: É bom assim?
JLA: É até um pouco forte assim, mas tudo bem.
SB: Sim, tudo bem
(risos)
SB: O estado do qual você vem falando há algum tempo, o grande Silêncio e tudo isso, pode ser, pode ser a catalepsia de que você fala em um de seus escritos?
JLA: Não.
SB: Você poderia elaborar sobre isso.
JLA : Não, é a preparação para isso, ou seja, no momento em que um indivíduo normal começaria, um humano que ainda não descobriu o Real que ele é, todos os eventos humanos, sociais, cósmicos, telúricos, sejam eles quais forem, se é de fato a fome programada, as guerras, os anúncios de guerra, toda essa atmosfera deletéria, para dizer o mínimo, onde somos alimentados com conteúdo hiper-negativo, ampliando qualquer informação que possa ser de natureza assustadora, é claro, aqueles que não estão prontos para desistir da história, e ainda há muitos, …
DG: Ah sim!
JLA: … vai evidentemente passar por medos, por sofrimentos, por questões, seja o que for, mas é precisamente graças a estes fenómenos de questionamento interior sobre o próprio sentido da vida, sobre o próprio sentido daquilo que se vê, na terra, os animais, falávamos disso antes, que finalmente as pessoas estarão mais talvez em um mecanismo de aceitação ou de observador em todo caso, e chegarão, com a intensidade do que é para ser atravessado, para ser afetado e aí se colocarão, brutal ou progressivamente, até a catalepsia de que se falou neste estado de grande Silêncio.
Portanto, o grande Silêncio não tem nada a ver com catalepsia. Nossa vida humana continua dia a dia com suas ocupações, com tudo o que temos que fazer, mas estamos mais preparados, se me permitem, para permanecer no Silêncio, para permanecer na quietude, para permanecer na não reação, no não-desejo, do que alguém que ainda está em uma história seja ela qual for, seja uma história para vir com uma nova Terra ou uma nova dimensão, ou aqueles que ainda estão em histórias passadas, ou pior ainda em medos ligados ao reflexo de sobrevivência - o survivalismo -, ou pessoas que estão planejando não sei o que, especialmente nos Estados Unidos, que têm "blockhouses" (abrigos subterrâneos) com alimentos, que até as elites planejaram, não é segredo, com as bases subterrâneas
Assim, diante deste cenário que se desenrola, a localização de alguém é ditada, obviamente, por suas crenças e sua localização, que são profundamente diferentes em alguém que não está questionando, que não está procurando quem ele possa ser, que está simplesmente se adaptando aos eventos, o que ainda corresponde a muitos irmãos e irmãs adormecidos, mas porque é o cenário deles. Eles não estão retrocedendo ou regredindo. Eles estão simplesmente esperando por seu próprio cenário final.
E é a partir deste momento que há a aceitação do cenário, se me permitem dizer, esta aceitação que é, no sentido do ego, um sacrifício, mas que é no sentido do Espírito, de certa forma uma verdadeira ressurreição, que esta fase é jogada. Mas esta fase do cenário vai em direção a um evento comum, obviamente é essencial, que une ao mesmo tempo a Terra, as Dimensões, os Mundos, todos os Universos. Este evento, aliás, já ocorreu. Foi nomeado por Aïvanhov, que simplesmente retomou as profecias de Nostradamus, falando da Flecha de Sagitário. Muitas vezes foi relatado que o Flash Galáctico seria disparado da Flecha de Sagitário.
DG: Sim.
JLA: Esse fenômeno ocorreu em 7 ou 9 de outubro, ou seja, veio da Constelação de Sagitário, um enorme Raio Gama, que foi de 1.000 a 10.000 vezes mais forte do que o que poderia ser registrado até agora. Foi chamada de flecha porque vem da Flecha de Sagitário, onde está a Fonte, Alcyone também, o Centro Galáctico, e esse efeito desse Raio Gama não foi uma estase imediata. Já foram modificações extremamente importantes das camadas isolantes da Terra, que são seguidas por muitas pessoas interessadas nisso.
E o que demonstra que de fato houve um grande impulso de Luz, que permitiu nestes últimos dias retificar o Eixo do Cinturão Van Allen, que estava refletindo a luz para nos colocar em uma luz inclinada e falsa. E este Cinturão Van Allen havia sido desintegrado. Mas ainda havia um campo magnético, que não era mais um campo de plasma, mas algo que tinha que ser atravessado. E foi isso que aconteceu quando a Flecha de Sagitário, ali em outubro de 2022, foi disparada e permitiu uma inversão, um reequilíbrio.
Quando digo uma inversão, é na verdade um rearranjo de mais de 40 graus do Cinturão de Van Allen, que portanto prefigura o deslocamento dos pólos magnéticos e físicos que está acontecendo na Terra, como vemos com os grandes terremotos que afetam todas as falhas tectônicas - falávamos daquelas do Mediterrâneo.
DG: Você está falando sobre grandes tsunamis no Mediterrâneo.
SB: Você pode nos contar um pouco mais?
JLA: Em Quebec, gostaria de apontar para você que em Quebec também existe a falha de New Madrid que vai até Montreal, que, portanto, se depara com Montreal com um tsunami bastante monstruoso no St. Lawrence. Bem, tudo isso faz parte das profecias, parte do que foi visto também pelos aspectos geofísicos puros e duros de hoje. As falhas são conhecidas. Vemos que o maior vulcão do mundo entrou em erupção ontem, o Mauna Loa, no Havaí.
SB: Hum.
JLA: Podemos ver claramente que há enormes quantidades de radiação atingindo a Terra. Ou seja, tanto no nível dos prótons quanto dos múons, quarks, partículas exóticas, raios Gama, estamos saturados de Luz. Claro, há um ponto de ruptura. O ponto de ruptura é o que chamei antes de um acontecimento que seria coletivo, o que ainda não é o caso. Um evento coletivo não significa uma guerra nuclear ou mísseis caindo não sei onde. É sobretudo um acontecimento que todos podem ver, sem mídia claro, sem propaganda, algo visível no céu por todos ao mesmo tempo. É isso !
Então é isso que se anuncia, que se prevê e que também corresponde a muitos astrofísicos que acompanham de perto o que se passa a nível cósmico, digamos. Nós estamos nisso! Portanto, não estamos numa encruzilhada como alguns ainda podem temer e, como costumo dizer, o medo é inútil.
DG: Sim, é isso.
JLA: Isso é o que é importante entender. O medo é apenas uma projeção em relação a um desconhecido, mas que desaparece assim que o desconhecido se dá a conhecer a quem o aceita.
SB: Exatamente.
JLA: Mas é claro que estamos cada vez mais vivendo isso, mesmo que estejamos longe de ser a maioria na Terra, mas eu diria que há um acesso talvez mais fácil e simples ao Real, à Evidência de quem somos, o que não era possível antes por causa do Cinturão Val Allen, por causa da luz falsificada. Estávamos trancados, como disse Bernard de Montreal, em um mundo astral, em um mundo cármico com suas próprias leis, mas que nada têm a ver com a lei do Amor, a lei do carma nada tem a ver com a lei do Amor.
É uma invenção da alma, é uma invenção dos Arcontes, é uma invenção dos guias e mestres, mesmo aqueles que pude canalizar. E, de fato, nunca houve ninguém. Quando dizemos isso, não é um trocadilho, é a Realidade a ser vivida. Mas podemos nos colocar em disposições; depois, as disposições da nossa vida, as disposições sociais, também as disposições interiores. É preciso que, passado o medo do desconhecido, passado as projeções nesse desconhecido, tenhamos cada vez mais facilidade de entender que, além de estarmos onde estamos, não há solução, nem na cabeça nem nos planos, mas que se é obrigado, em algum lugar, a confrontar com isso.
Mas confrontar não é uma luta. Enfrentar, ali, é resolvido por uma aceitação. Isso é o que seria a travessia e é aqui que as pessoas que hoje sofrem de uma forma ou de outra, seja por ignorância, seja por medo, seja por projeção em outro mundo ou em um futuro melhor, já estão no caminho errado. porque estão se afastando do Momento Presente.
A única Chave, há outros que falaram dela antes de mim, estou pensando em particular em Eckhart Tolle, bem, é o Momento Presente. Mas hoje há uma capacidade enorme de vivê-la e quanto mais os acontecimentos da sociedade do mundo, da nossa própria vida às vezes se deterioram, mais fácil se torna o acesso a ela.
SB: Absolutamente. Diga-me, você estava falando antes sobre animais andando em círculos e tudo mais, podemos ver isso...
JLA: Sim.
SB: … muito agora, a forma redonda que é… na verdade é uma forma geométrica que envolve o círculo, isso tem algo a ver com o comportamento deles? Você pode nos contar um pouco mais sobre isso?
JLA: Então, muitas pessoas falaram sobre listeriose em ovelhas, sobre um esquilo com dor de dente…
SB: DG: Sim.
JLA: De qualquer forma! A coisa mais importante a entender é que todas as formas de vida nesta Terra, mesmo que não tenham radar magnético como pássaros, por exemplo, migrando, todos nós temos partículas de óxido de magnetita no corpo e todos nós temos dentro de nós, em lugares muito precisos do corpo, esses cristais que são geo sensíveis e que indicam o Norte magnético. Quando há uma mudança de pólo, nas semanas anteriores, quando há portanto a passagem para quatro pólos magnéticos, a estabilidade do pólo Norte da bússola pode desviar-se de 30 a 35 graus numa direção ou noutra.
Isso é chamado de "oscilação" da Terra (um pequeno desvio do eixo de rotação da Terra em relação à própria Terra). Basta olhar para a posição das estrelas no céu para entender que elas não estão realmente onde deveriam estar quando se olha para elas. Assim, nesta passagem transitória para quatro pólos, ou seja, dois pólos norte e dois pólos sul, antes que a crosta terrestre se incline, há uma perda do sentido magnético em todos os seres vivos.
Começou com ovelhas, depois temos orcas, e infelizmente também temos humanos, que por enquanto não andam em círculos, a não ser na cabeça e na incapacidade de encontrar uma saída. Porque não há outra saída senão a Luz, não há outra saída senão o Real. Não há nada mais do que isso.
Portanto, esta é apenas a ilustração de um processo que, creio eu, começou de forma extensa, como as novas nuvens, como os terremotos em número impressionante, como, enfim, o magma terrestre cada vez mais fluido, e que explica esse processo, literalmente, de expansão da Terra que está em andamento, que já havia sido muito bem explicado há cerca de quinze anos por Sereti ou por Omraam Mikhaël Aïvanhov na época.
Mas hoje, eu diria, estou falando disso porque me fazem a pergunta, mas eu diria que não é mais útil ir e descobrir tudo isso e provar sua veracidade, porque há provas suficientes em todos os servidores científicos deste planeta. Não pode ser questionado, mas serve simplesmente para se encontrar, ou seja, para preservar para você espaços internos da Solidão, do Silêncio, na natureza se você quiser, mas mesmo o melhor está no Silêncio, ou seja, onde você está consigo mesmo, onde não há nada para observar, onde você não é perturbado.
Porque se você fizer esse Silêncio ali, com a imobilidade do corpo, sem nenhum outro objetivo que não seja estar ali, então você vai chegar muito perto do fim do medo, do fim do sofrimento, e hoje é realmente a experiência mais prática que podemos ter. Você tem que sair dos ensinamentos. Não é mais hora de falar de Estrelas, linhagens estelares, chakras, portas. Tudo isso foi há um tempo. Foi uma época em que algo foi construído, mas mesmo aquilo, que foi construído, deve ser desconstruído, ou seja, deve dar lugar ao Real.
No Real, não há energia, não há sensação, não há forma, não há ninguém. Há AQUILO que é AQUILO, Amor sem nenhum mundo. Esta é a felicidade perfeita e é assim que somos chamados, mesmo que muitos ainda não possam sequer imaginar, que somos chamados a viver aqui nesta Terra. E se hoje estamos neste corpo de carne, é apenas por esta razão. Não há outra razão, quaisquer que sejam seus objetivos, o que quer que você tenha que fazer em sua vida; seja a educação de seus filhos, seu casal ou qualquer profissão.
É a única coisa a fazer hoje e, de qualquer forma, para aqueles que ainda não foram confrontados com isto, você se encontrará pelas circunstâncias de seu próprio cenário, porque você perceberá que foi apenas você quem escreveu isto, não há mais ninguém. Pode haver mães geneticistas, pode haver Abba, pode haver o diabo, Deus, o que você quiser, mas tudo isso foi por causa da história. Estamos de acordo.
Estamos muito além de uma experiência mística, estamos muito além de um fenômeno ontológico ou de uma nova raça ou de uma nova evolução ou simplesmente da resolução da dualidade. Estamos em um processo fundamental que nos leva a quem somos.
DG: Porque falamos muito sobre um novo mundo, Jean-Luc. Ainda falamos muito sobre isso, o novo mundo, 5D, bem, e tudo mais.
SB: Essa é outra ilusão.
DG: Sim.
JLA: Esta é outra ilusão. É claro que a matriz astral da Terra 5D existe, eu já vi isso antes. Mas faz parte do mesmo sonho; como os Arcanjos, como os Arcontes, como todos os personagens que desempenharam um papel na história. É preciso entender que se tratava de uma história. Era tudo um sonho que estava apenas passando. Como disse Nisargadatta: "O universo vai passar, a criação vai passar, eu estarei sempre aqui. E cada um de nós é capaz, hoje, de vivê-la, e perdoar a nós mesmos, perdoar a qualquer um ou a qualquer coisa, já é estar de acordo conosco mesmos, já é não mais resistir ao que é, já é não mais se opor ao que você mesmo escreveu, eu lhe lembro.
Estar totalmente de acordo com o filme e saber que é apenas um filme, uma peça de teatro ou um videogame, não importa, mas o resultado, se você quiser, é apenas um lembrete do que sempre fomos. E quando realmente nos lembramos de quem sempre fomos além da forma, além dos mundos, bem, não há espaço para nenhum roteiro. Não há mais espaço para nenhuma história.
SB: Não, isso mesmo. Também não queremos mais jogar.
JLA: É isso aí. Mas também devemos aceitar que alguns de nossos parentes, nossos amigos, ainda interpretam o espetáculo acreditando que são os atores. Eles não são nem mesmo o espectador. Mas tudo é bem feito, quaisquer que sejam as aparências, quaisquer que sejam as aparências! Poderíamos falar sobre o maior ... o maior crime, eu diria "Holocausto contra a Humanidade" que acaba de acontecer. Mas será realmente um holocausto? Não é também uma forma para aqueles que queriam nos escravizar ainda mais, de libertar os seres?
DG: Sim. Acho que eles foram pegos em seu próprio jogo.
SB: Ah sim!
JLA: Claro, isso significa que muitos passaram por cenários de sofrimento em seus cenários, mas talvez para eles tenha sido melhor passar por esse sofrimento do que ter que lidar com algo muito mais espetacular, porque ali é interior, está corroendo nosso sangue, mas não é algo que possamos sentir, podemos tocar, podemos ver, como o que está acontecendo. O nível de choque - e o Choque da Humanidade é adequadamente nomeado - está além de qualquer coisa que alguns de nós tenham sido capazes de fazer para se defenderem.
Ninguém sairá ileso porque esta Revelação não está se aproximando do limite da consciência, o que se chama Shantinilaya ou consciência final, não está simplesmente se aproximando e experimentando o Choque da Revelação do Real, mas também é algo que terá uma intensidade, já que diz respeito a todo o sonho, que ninguém foi capaz de experimentar, exceto no momento inicial. Mas o momento inicial, que é a primeira emanação da forma, foi acompanhado por aquele esquecimento necessário para construir a ilusão do tempo e do espaço, a ilusão da forma, a ilusão dos mundos.
E quando você está assim, você não tem mais apreensão. Claro, vocês sofrem como qualquer ser humano, podem ver o que está acontecendo em suas famílias, podem ver o que está acontecendo com certos entes queridos, veem com clareza, mas não julgam porque sabem que é o cenário de todos, autenticamente, você respeita. E é por isso que cada vez mais, aliás, gradualmente, estou cada vez mais em Silêncio. Claro, planejei ''Agapè On Line'' com perguntas do mundo, que serão feitas.
Mas a melhor forma que tenho de estar de acordo comigo mesmo e com o mundo, enfim, que sou só eu, é estar neste Silêncio. Isso não me impede de viver minha vida, mas em um nível mais geral, não há mais ensino. Essas são as armadilhas que devem ser evitadas a todo custo hoje e você não precisa de ensino. É a tua vida neste momento que é a tua melhor lição, sejam quais forem as tuas alegrias, sejam quais forem as tuas dores, sejam quais forem os desafios a superar ou as alegrias que te são oferecidas, é a mesma coisa.
DG: Às vezes isso nos deixa com raiva do mesmo jeito, Jean-Luc. (risos)
JLA: Sim.
DG: Observamos coisas que são tão duras, tão difíceis, quando pensamos em nossos filhos, como eles costumam ser tratados, é difícil. Eu sei que você tem que acolher tudo isso, é verdade...
JLA: Essa é toda a diferença...
DG: … mas você também tem que aceitar que pode sentir raiva. Você concorda que podemos...
JLA: Então, o problema, o problema é que já devemos experimentar a aceitação, seja para nossos filhos, para entender que a aceitação criará por si mesma pela Inteligência da Luz a solução. Algo que você não poderia ter feito. Não remove o sofrimento de ver tal pai ou tal filho passando por tal coisa ou passando por tal coisa. A dor está aí. A dor está lá, mas não nos atinge e, sobretudo, permite que se desenrole o que está escrito, o roteiro.
É quando você resiste ao cenário que você sofre.
DG: Sim, é isso.
JLA: Mas você tem que viver para acreditar e você tem que experimentar para que isso se desenvolva naturalmente.
DG: Só o fato de observar, (com licença, Sylvie), só o fato de observar, que estamos basicamente nessa situação, que nos traz de volta a nós mesmos um pouco depois. Você sabe…
JLA: Claro.
DG: …é mais fácil. Eu, eu acho que a gente demora menos...(risos), eu pessoalmente, eu fico menos tempo em estados de raiva ou, sabe, de revolta com o que eu observo na humanidade, sabe.
JLA: É o aprendizado da aceitação,…
DG, SB: É isso. Absolutamente.
JLA: … da travessia. Então, antes eu falei sobre os cristais de magnetita…
DG, SB: Sim, sim.
JLA: … que estão ao nível da cabeça, não só, o corpo humano tem vários, são trabalhos do professor Yves Rocard, pai de um dos nossos primeiros ministros, já falecido, que foi um grande físico e que havia demonstrado que os seres humanos têm sensores de sentido magnético em suas testas, nas estrelas que na época eram chamadas de Bem e Mal, aqui (apontando para suas testas) Atração/Repulsão. Temos alguns nas carótidas de cada lado aqui (mostrando o pescoço), temos nos cotovelos, nas mãos e atrás, no sacro de cada lado do sacro. Há também nos joelhos.
Estes receptores magnéticos, obviamente, dada a agitação da Terra, ou seja, as oscilações da Terra, dado o deslocamento e as oscilações do pólo magnético da Terra, obviamente todos nós somos afetados. Todos os seres humanos são atualmente afetados. Isto explica porque estamos vendo cada vez mais coisas bizarras. Penso que em Quebec deve ser o mesmo, em todos os países do mundo, ..
DG : Ah, sim, sim!
JLA: … a violência é exacerbada, as mentiras são exacerbadas, as perversões são apresentadas como completamente normais. Há de fato um vento de loucura de uma matriz que está dando errado em todas as direções, e acho que todos podem ver.
DG, SB: Sim. Existem tantos erros. Sim, realmente. (risos)
SB: Você sabe, tentando mudar o roteiro de outra pessoa, estávamos falando sobre nossos filhos, tentando mudar o roteiro deles, controlando, tentando impedi-los de passar por certas coisas. Ainda estamos nesse cenário. É totalmente ilógico, não faz sentido para mim.
JLA: Não há mais lógica. Este é o propósito do caos, que é o que está acontecendo. O caos não é apenas o trabalho dos palhaços, como dizia pépère (OMA) - Novo Fórum Econômico Mundial, é também o trabalho dos elementos, é também o trabalho da consciência humana e a irradiação da Luz, a destruição do Cinturão Van Allen, a aproximação do Espírito Santo desde 1984 que gradualmente se difundiu nas consciências humanas. Portanto, é de fato um processo que foi anunciado por Edgar Cayce, Bernard de Montreal, e as profecias da Kali Yuga. Isto é exatamente o que estamos experimentando
Há aqueles que, hoje, não querem vê-lo, que escondem seu rosto, por uma razão ou outra, na maioria das vezes temem ou também a incapacidade de ver. Você tem, todos nós temos em nossas famílias, pessoas que ainda insistem que a máscara protege, que... etc., etc. Assim, se você quiser, você pode ver que eles estão seguindo um roteiro. Eles não estão apenas em negação ou com medo, eles estão em um cenário onde, presumivelmente, nos momentos finais, eles vão ser abalados com um estrondo tal que não terão outra escolha senão reconhecer-se a si mesmos.
Assim, como você vê, costumávamos dizer que os primeiros serão os últimos, os últimos serão os primeiros. Não, cada um desempenha seu próprio papel e não podem estar em nenhum outro lugar, a não ser onde estão. Quando você tiver compreendido isso, você o aceita para si mesmo, não há razão para não aceitá-lo para o outro. Você não precisa querer levá-lo para sua tranqüilidade...
DG, SB: Com certeza.
DG: Além disso, Bidi disse que sim. Bidi disse que isso estava se tornando uma interferência, absolutamente, querer, querer influenciar a todo custo, você sabe.
JLA: Sim, claro. E aí, você entende, principalmente por estar nesse Estado Natural, nesse estado Real, você entende que quanto menos você fizer, melhor é.
DG, SB: Sim.
JLA: O que não quer dizer que você esteja completamente imóvel, estático. Isso significa que para muitas coisas, o que antes exigia energia, atenção, é feito através de nós com grande facilidade. E quanto mais experimentamos isto, mais nos acostumamos a estar nesta Indiferença Divina. O que significa, mais uma vez, que isso não me impede de sentir sofrimento em relação a esta ou aquela pessoa em minha família. Não é empatia, não é calma, é simplesmente um tipo de percepção do que deve ser vivido por eles, mas sem qualquer julgamento.
Mas isso me permite atravessar isso também, ou seja, você não é desumano, pelo contrário, você é ainda mais humano. Você sente ainda mais suas emoções e energias, mas não é afetado por elas.
SB: Certo.
JLA: Ou seja, podemos ver muito claramente que é uma interface de consciência, seja para as ondas, seja para as falas de um ou de outro. De qualquer forma, para resumir também o que foi dito, o que vocês duas estavam dizendo antes, chegamos a tal grau de loucura ou qualquer coisa, em todos os sentidos da palavra, que chega a ser ridículo querer corrigir isso. É tão absurdo.
DG: Caímos em dissonância cognitiva, totalmente.
JLA: Ah sim. Sim Sim.
DG, SB: Porque é uma loucura, porque não é inteligente. Nada mais é inteligente. Não há nada inteligente sobre o que estamos passando agora. Estamos perdidos nisso. Além da Luz, a única Inteligência para mim é a Luz. Eu não vejo mais nada.
JLA: Sim. Mas como tudo é propaganda na cena externa, como disse Jung, “Quem olha para fora sonha, e quem olha para dentro acorda”. Isso é absolutamente verdade. As pessoas hoje são atraídas por qualquer coisa externa, por qualquer aspecto externo deste mundo moderno. E assim, elas não têm tempo, não têm interesse nesse projeto lá dentro, até que seus brinquedos comecem a parar de funcionar, até que seus sonhos sejam quebrados em algum lugar, e suas projeções não possam mais ser feitas, porque somos forçados a sobreviver, no sentido nobre do termo, não é a sobrevivência do sobrevivencialista que está completamente em pânico, mas as prioridades mudam.
SB: Absolutamente. E as emoções, das quais você também falou anteriormente, é observar quando se está diante de algo que nos vira de cabeça para baixo (ficar chateado, ser perturbado), observar o porquê. Onde estamos nessa emoção, o que temos que fazer a esse respeito? E não se afundar nas emoções e no choro, nos gemidos e em tudo isso.
JLA: Certo. A grande diferença é que você precisa observá-la (a emoção), ou seja, destacar-se dela, observando-a. Você não precisa realmente entendê-la. Precisamos deixá-la se expressar, deixá-la ser, e quando a deixamos ser, sem misturar nada da história, da pessoa, da memória, naquele momento ela só pode desaparecer.
DG: Reconhecê-la no fundo, reconhecer que está ali, isso é tudo.
JLA: É isso.
DG, SB: Sim. E vai muito mais rápido quando você faz isso do que quando você se autoanalisa, exatamente, ou afunda no...
JLA: Sim. E essa é a experiência de vida que nos mostra. Você não precisa de um professor para isso ou fazer estágios. Todos nós o compreendemos mais ou menos, com mais ou menos intensidade nos efeitos, mas pouco a pouco ou de repente os efeitos vão acontecendo, a pacificação vai acontecendo, o ego é visto pelo que é. Não há nada a se opor, mas não estamos mais identificados. E esta perda da individualidade, ou do sentido da individualidade, não é absolutamente uma despersonalização no sentido médico, muito menos uma desrealização no sentido psiquiátrico, mas é, ao contrário, a entrada no Real e no “Estado Natural”.
DG: Você fala sobre individualidade, isso me faz pensar que eu tenho…, havia uma pequena frase de Anthony De Melo que dizia: ''O silêncio não é uma ausência de ruído, mas uma ausência do Eu. ''
JLA: Sim.
DG: E você, por outro lado, diz que o Si é uma fraude total, mas que faz parte de uma etapa pela qual temos que passar. Você pode nos explicar um pouco sobre o Si?
JLA: Então o Si é o brilho da consciência. O Si é a descrição que fizemos, Sri Aurobindo durante sua vida e então, no supramental, é o que Bernard de Montreal também chamou de supramental e ele chamou isso, o advento da sexta raça raiz. Tudo isso foi uma preparação que foi feita, claro, desde o início do cenário, mas eu diria de uma forma mais prosaica desde o início do século XX, ao introduzir primeiro o conceito de supra-mental por Sri Aurobindo. Então, é claro, pela experiência do Advaita Vedanta de certas pessoas, tanto na Índia quanto no Ocidente.
E então, mais e mais irmãos e irmãs que testemunharam este estado não-dual e esta experiência do Momento Presente. Portanto, há quem o chame de Momento Presente, outros o chamam de ''Aquilo''. Estou pensando em Ginette Forget, em casa em Quebec, por exemplo. Mas não há mais espaço para histórias, ou seja, nesta etapa do Si, estamos banhados de Luz, mas estamos desconectados do Real, ou seja, este famoso Paradis Blanc é apenas a antecâmara do Real.
O Paraíso Branco mantém você na ilusão da história e é por isso que tanto Sri Aurobindo quanto Bernard de Montreal falaram de outra civilização da era da raça supra mental ou sexta raiz, onde haveria novas faculdades e tudo mais. Porque não experimentaram o acesso ao Real. Apenas Nisargadatta experimentou isso. Só pessoas menos conhecidas como Jean Klein na França, como Ginette Forget e outras mulheres, hoje são muitas, realmente viveram isso. A grande diferença, - lembre-se disso, é importante -, pois, quando você ouve as pessoas, quem vive o Real não pode mais te contar história de coisa alguma.
Quem está no ''merchandising'', no comercial do espiritual, só poderá vender histórias para você. Além disso, há cada vez mais pessoas que lhe vendem histórias. Porque as pessoas precisam de histórias, precisam de sonhar. Eles não sabem que estão sonhando. Como disse Keanu Reeves: “Matrix não é um filme. É um documentário.
DG, SB: Sim. (risos) Exatamente. Oh sim.
JLA: Mas, infelizmente, até que você experimente, você não pode acreditar. E as circunstâncias que se desenrolam nesta Terra são circunstâncias, mais uma vez, ontológicas, ou seja, que põem em jogo o lugar real do divino, o lugar real de todos os participantes e de todos os sonhadores, nós mesmos, diante do desafio do Real.
E claro, quando nos lembramos de quem somos, não há mais lugar para nenhuma forma, para nenhuma história. Há o que é, obviamente no decorrer do sonho, é o Momento Presente. Mas sabemos muito bem que é um sonho, não lhe damos importância. Mas isso não nos impede de permanecer completamente humanos neste mundo, de sustentar nossas famílias, nossos filhos e fazer o que temos que fazer. Se tivermos a sorte de não ter nada para fazer, é porque neste momento somos abençoados pelos deuses.
SB: Não há mais histórias, nem mesmo as nossas. (risos)
JLA: Exatamente.
DG. : Ainda mais a nossa... Gostaria que você falasse conosco sobre " liberação ". Muitas vezes falamos em ser " liberados vivos ". E você costuma dizer que não há ninguém, que não há ninguém para liberar de fato.
JLA: O Liberado Vivo é simplesmente entender que existe um personagem, uma história, e que você não é nenhuma dessas coisas. É um termo, é uma linguagem que tem sido usada, mas não há ninguém no final, ninguém pode ser liberado porque nunca houve ninguém. Mas como no passado, o Si é a última ilusão de consciência, o famoso Paraíso Branco, certo, que é apenas o ponto de junção com o Absoluto.
Isto é, o que o ego, a alma, a mente poderia chamar de nada, o nada que não é vazio, é ao mesmo tempo vazio e cheio. É simplesmente que significa: o que nasceu antes, antes da consciência, a suprema fraude, como Nisargadatta afirmou pela primeira vez, e como hoje muitos seres humanos conseguem viver este Real.
DG: Basicamente, você deixa de tentar saber tudo, de entender tudo, você simplesmente permanece na aceitação das coisas e você deixa de pensar... não para pensar, mas ... Sim, estou ouvindo.
JLA: Tive sorte ou azar, não sei, mas como personagem por ter passado por todos os sistemas esotéricos, espirituais, religiosos, energéticos deste planeta, por ter tido muitas experiências místicas reais. Bem, a conclusão hoje é que tudo isso é absolutamente inútil.
DG: Pra nada, sim, é isso.
JLA: E que tudo isso o afasta do Real e o afasta do Momento Presente. É claro que é muito sedutor viajar em dimensões, é muito sedutor ir emprestar o corpo de um Elohim ou de uma baleia branca para ir encarar as dimensões e visitar as dimensões, mas é parte do mesmo sonho.
DG: Faz parte da história repetidas vezes. Todas as histórias ... Na verdade, o que você estava dizendo antes sobre os ensinamentos, é muito parecido comigo, não tenho mais espaço em minha vida, ou não quero ler, para aprender sobre as coisas ...
JLA: Foi exatamente isso que Bidi disse, que o verdadeiro conhecimento é a ignorância. É o que é antes de nascer com conhecimento ou aprendizagem. Aqui, é uma questão de encontrar: "Eu me lembro quem eu sou".
DG: Esse é o nome dela, placa de licença também... sim... (Risos) Há também Guylaine Lanctôt que fez seu próprio planetazinho, Guylaine Lanctôt ...
JLA: Considerando o nível, ainda havia dois alvos privilegiados neste planeta, em termos de tortura moral, digamos, ainda era a França e o Quebec. Não é por acaso.
DG : Tortura moral... Você disse, havia, então não há mais?
JLA: Sim, ainda há, mas o problema é que ninguém mais acredita nisso, bem, muitos não acreditam mais nisso.
SB: Ok, sobre esta tortura ali. Você pode nos explicar o que você quer dizer com uma tortura moral?
JLA: Toda essa propaganda da mídia, toda essa conversa única que foi divulgada por todos os países, por todas as partes interessadas, por muitos cientistas, tudo isso para nos permitir descobrir que é bom demais para ser verdade ou ruim demais para ser verdade, e que era parte de um plano. Mas se não fosse este plano, se não fosse tudo o que aconteceu depois da pandemia Agapè, a verdadeira pandemia do qual o nome não deve ser pronunciado, ninguém teria acordado.
DG, SB: Ah, sim, com certeza. É verdade, absolutamente.
JLA: Então não significa que as pessoas acordaram para o Real, mas há um enorme passo que foi dado, para aqueles que acordaram de qualquer forma, trata-se da ilusão da sociedade, da mentira de seus políticos...
SB: ... de nossos governos ... sim ...
JLA: A mentira... mas em todos os níveis, é por isso que eu digo que não pode ser... é realmente uma engrenagem... É tão bem costurado, digamos, de fio preto e não de fio branco, mas é um absurdo impressionante! Então no começo ninguém queria acreditar, agora são cada vez mais os que são forçados a perceber que fomos levados por idiotas...
SB, DG: Imbecis ... Totalmente ...
JLA: Para não dizer palavras embaraçosas no ar.
(risos)
SB: Mas você sabe que a motivação dessas pessoas que acordam é mudar a história, reescrever o roteiro novamente. Ainda estamos presos em uma história... de uma nova terra... em um cenário... sim, eles acordam, sim, é maravilhoso.
JLA: Eu concordo. Mas o que eles fizeram, eles já viram que era uma cena de teatro. Portanto, é claro que eles não viram que não havia teatro, eles não viram que eram apenas a testemunha desta cena de teatro ou o observador, então é claro que eles querem jogar novamente com uma outra cena. Mas não importa, eles já viram que se tratava de uma cena teatral.
SB: Sim, já é enorme comparado a antes, onde ninguém via nada.
DG: E a gente vê um desdobramento incrível, sabe, de todos aqueles que falam de futuro nessa nova terra que estamos falando, as pessoas se animam em termos de saúde, vamos ter leitos que vão curar...
JLA: Sim, camas médicas...
DG: É isso mesmo, sim absolutamente, então é alimentado continuamente porque as pessoas querem ... há uma canção que diz: Todo mundo quer ir para o céu, sim, mas ninguém quer morrer ( cantando em coro!) Então você vê, é assim que é, você quer continuar, você não quer se dar conta até que ponto o cenário acabou, que você tem que deixar a cena de teatro.
JLA: Bem, o problema é que há uns que entenderam que era cinema, que entenderam que eram o Real, que não têm nada a ver com este mundo nem com outros mundos, outros que descobrem que este mundo é uma cena de teatro, e ainda há aqueles que enterram a cabeça na areia, ou seja, que se recusam a ver que é uma cena de teatro.
Lembre-se também de que temos um número muito grande de portais orgânicos na Terra e lembre-se de que, infelizmente, na psicologia e na manipulação de multidões, apenas vinte por cento das pessoas são capazes de se opor a uma ordem amoral.
DG: Hum, isso não é muito!
JLA: Infelizmente, é assim. Em todo caso, somos mamíferos nesse mundo, com instinto mamífero, com uma ordem social estabelecida, os mamíferos se comportam todos iguais, existe um líder da matilha...
SB: Você estava falando sobre se opor, ainda estamos na resistência se nos opusermos.
JLA: Sim, claro, mas também é uma fase necessária em alguns casos, porque é esclarecedora no cenário de algumas pessoas. Não se pode passar de uma crença em um novo mundo para "a consciência é uma fraude". E isso não pode acontecer no nível de consciência ou em aspectos vibracionais. Isso só pode acontecer na vida real através de eventos particulares que enfrentarão essas crenças ou adesões, pois a consciência não pode ser a ferramenta para entender o que ela é.
Somente na a-consciência, que é anterior à consciência, que nasceu antes, no nada, depois de Shantinilaya, é que se compreende a farsa.
DG: Isso me leva a uma pergunta, a A-consciência, uma pergunta Jean-Luc que muitas pessoas me pediram para fazer a você. É... você pode descrever o Absoluto para nós exatamente?
JLA: Não pode haver palavras para o Absoluto. Descrever o Absoluto seria distanciar-se dele. Não há nem alto, nem luz, nem tempo, nem espaço, nem forma, nem identidade. Não há nada discernível, nada localizável, e ainda assim está inscrito em todos os tempos e espaços do sonho. É, por assim dizer, um ponto central, mas um ponto central que não pode ser definido por uma posição central.
É um lugar onde tudo é evidente, porque não é um lugar, porque não é um álibi da consciência, não é um álibi de mundos, dimensões ou formas. É algo que se impõe quando você o vive. Nesse momento, você não pode mais fazer perguntas, não pode mais ser enganado. Isso se impõe, isso se impõe a si mesmo.
Aliás, a grande diferença que se pode fazer hoje, para quem fala de consciência, de espiritualidade ou do Absoluto, quem realmente o vive também não precisa contar história de nada, nem de passado, nem de futuro, nem de pessoa, nem valorizar qualquer potencial da pessoa, nem propor nada, se não for o Momento Presente e a Aceitação. Por já ter passado por isso, ele sabe que não tem outro jeito de chegar lá.
Ele entende que a espiritualidade é uma fraude total, que eles são comerciantes de sonho, e eu falo tanto pelos Melquisedeques quanto pelos Arcanjos, que fizeram parte da criação. Nós os criamos, eles não nos criaram. É profundamente diferente.
DG: Sim, com certeza.
JLA: É profundamente diferente. O ser humano está no coração, no Coração do Coração da Criação. É o Alfa e o Ômega, nesta Terra, através desta Terra. Ou seja, a Terra é tanto o agente como o lugar desta manifestação última do sonho, que não é última nem primeira, pois está sempre inscrita neste sonho, pois quando se deixa o tempo penetra no espaço, e quando se penetra no espaço, o deslocamento de dimensão em dimensão, de mundo para mundo, é feito à velocidade da luz, como um tremor no corpo de Luz.
Mas mesmo este corpo de luz é um artefato, é simplesmente um artifício que nos permite encontrar a nós mesmos. E o agente que atua é a seta de Sagitário, é o Paraíso Branco, são os primeiros impactos dos raios cósmicos que vêm chegando desde outubro, e é o conjunto do que temos neste magnífico cenário que é o mundo.
SB: Sim. Anteriormente, você falou de previsões que fez em relação à França, mas para nossos ouvintes que não estão cientes...
JLA: Estas não são minhas previsões, são previsões que eu encontrei...
SB: Eu não disse "seu", eu disse previsões.
JLA: ... porque em algum momento de minha vida, é claro, eu estava interessado em todas as profecias, seja no Oriente, no Ocidente, e particularmente na França. Estou falando das profecias de Marie Julie Jahenny, também conhecida como a Estigmatizada de Blain, que é uma mulher que viveu, deitada quase toda sua vida, com uma hóstia por semana, um pouco como Marthe Robin.
Não se pode acusá-la de trapacear, pode-se acusá-la de histeria, outra versão (incompreensível) pode-se acusá-la de plágio, mas mesmo assim ela deixou profecias. Estas profecias para a França são muito claras. Quando você ouve Nostradamus decretar que a França é a Filha anciã da Igreja, sim, a Filha anciã de Satanás, porque a Igreja não é nada além de Satanás. O grande Rei dos Medos não é outro senão o nosso Macron I. Portanto, estamos num cenário, bem no cumprimento do cenário.
E o que é maravilhoso é que não há nada a ser feito, tudo é revelado pela Inteligência da Luz, pelas ações realizadas contra - porque há algumas, não se deve enganar! Além disso, muitos médiuns têm avisado que, em dezembro e janeiro, essas serão as últimas ações da sombra - Bem, sim, porque eles sabem que não têm muito tempo de vida, para esperar uma individualidade completamente falsa. Eles sabem disso, eu lhes digo, há...
Há, no nível do que é chamado de deslocamento do pólo físico e magnético, o período de tempo é calculado por muitas pessoas todos os dias.
DG: Mas não temos data... Não tem ninguém que coloque data.
JLA: Ninguém, não. Mas a data será inútil. Mesmo que você soubesse que é amanhã, o que você faria, mesmo que você soubesse que é daqui a três meses, isso não mudaria nada, porque saber uma data já é se afastar do Momento Presente.
Portanto, basta entender que estamos nisso, não importa a data, estamos completamente imersos nisso, na resolução do sonho, no confronto do sonho, ou seja, do mundo do fenômeno, do fenomenal como dizemos, com o mundo do noumenon (NT: Em Kant, Realidade inteligível (oposta ao fenômeno sensível); coisa em si), ou seja, de onde vem a Vida
A vida vem da Luz, vem da consciência. Tem sido dito com frequência que somos a Vida, não nossa vida. Mas além da vida, o que existe? Há este mistério do Absoluto do qual nada pode ser dito, e ainda, quando se vive autenticamente, porque não se pode trapacear com isso, bem, não se pode contar a si mesmo uma história, de qualquer tipo.
Claro que temos os nossos sofrimentos, temos os nossos problemas, tem a idade, problemas financeiros, de filho, de família, de pai, não importa, porque continuamos humanos, mas não somos mais enganados por isso. Já não pode haver, mesmo que sintamos as vibrações, as portas, as estrelas, os chacras, o Fogo Sagrado e tudo isso, sabemos que é algo que também passa.
A consciência tem de fato uma disponibilidade para o Momento Presente e somente para o Momento Presente. A única liberdade está lá. Não é interno nem externo.
DG: E você também pensou, naquele momento, quando falamos da ajuda externa que podemos ter, a Jerusalém Celestial, a Confederação Intergaláctica, temos muita informação chegando, por exemplo, eles estão perto, estão prontos, estão aí... Quem está aí de fato?
JLA: Então, bem, eles estão aí. Mas vou dar um exemplo bem simples, quando vim em 2019, lá no estágio, em junho...
DG: Você também esteve aqui em Quebec em 2019, eu me lembro.
JLA: Sim, sim, eu vim duas vezes. E em 2019, estávamos conversando com alguém de Quebec, e estávamos falando sobre nossas reuniões, porque percebemos que nos tínhamos encontrado em uma nave de Maria, mas dez, quinze anos antes. Veja, mesmo antes de "Autres Dimensions"(AD-Outras Dimensões), nós nos reconhecemos.
Por isso, dissemos que estivemos na nave. Então, é claro que algumas pessoas vieram e disseram: "Oh, você tem isto! Mas nós dois, ao mesmo tempo, rimos e lhes dissemos: "Mas isso não importa nada" ... em comparação com o que somos.
Então não é mais verdadeiro nem menos verdadeiro que nosso saco de carne como disse Bidi, é um nível de experiência, mais sutil, mais etéreo, certamente mais alegre também, mas mesmo assim faz parte da criação do mundo dos sonhos.
DG: E tudo isso vai desaparecer também?
JLA: Então isso nunca apareceu, como você quer que ele desapareça?
DG: Mas se você estivesse dentro da nave, ela aparecia?
JLA: Eu não entendi.
DG: Mas se você esteve dentro da nave, ela apareceu?
JLA: Sim, mas isso existe, a Federação Intergaláctica de Mundos Livres, ela existe. Simplesmente as hierarquias, sejam elas angélicas ou invertidas no nível da Cabala, por exemplo, e do ocultismo, que importância tem quando se vive o Real? Mais uma vez, isto é o que faz a diferença. Não pode haver mais perguntas sobre tudo isso, sobre esses mundos, sobre linhagens estelares, sobre origens estelares, sobre o Si, sobre: o que será da Terra, o que acontecerá comigo amanhã... Tudo isso não significa nada.
Quando dizemos que realmente estamos inseridos no Momento Presente, como muitos dizem, é a Verdade! Não podemos fazer o contrário. Não temos mais um minuto de intenção possível para cenários espirituais, vibracionais ou energéticos, mesmo que os vivamos. Nós não ligamos ! Não precisamos mais trazer nossa consciência para ampliar o processo, para ser uma âncora como costumávamos dizer semeadora de luz. Compreendemos que somos anteriores à Luz.
SB: Então a Jerusalém Celestial também faz parte do cenário.
JLA: Sim, é claro. Mas vai realmente pousar, como pousou em cinquenta mil setecentos e trinta e um (50731) a.C.(Antes de Cristo), em Teotihuacan, na cidade dos deuses, a Jerusalém Celestial foi desembarcada naquela época. Mas a Confederação Intergaláctica, todos eles estão aí, em suas respectivas dimensões, mas toda a criação tem um compromisso.
DG: É maravilhoso!
JLA: Sim, mas poderia...
DG, SB: É maravilhoso, sim. É extraordinário.
JLA: ...pode ser a única solução para a equação. Sem isso, sim, o sonho, o pesadelo não teria fim! O pesadelo seguinte foi a descida ao mundo binário, à inteligência artificial, aos circuitos eletrônicos, como Steiner havia descrito.
Mas, ao passarmos pelo Tempo Zero, a faixa galáctica, através da parada da rotação da Terra, a Estase, e a inclinação dos pólos, bem, nesta ocasião, todas as estruturas sutis ou físicas, todas as consciências desde os mundos infernais da Terra até os mundos mais angélicos vão vivenciar e viverão o mesmo evento.
Portanto, a partir daí, quem ainda pode querer criar uma consciência, porque tudo já foi vivido, tudo já foi experimentado. E não é preciso lembrar de tudo, é preciso lembrar do momento chamado inicial ou final, o Alfa e o Ômega, que são na verdade o mesmo ponto de encontro.
SB: Diga, para nossos ouvintes, para aqueles que não sabem o que é estase, você pode nos explicar em poucas palavras?
JLA: Sim. A estase é um processo energético, biológico e neurológico, que consiste no momento da inclinação final do pólo magnético, em uma interrupção da consciência. Ou seja, o corpo não responde mais, a consciência não responde mais, a mente não responde mais, as emoções não respondem mais, mas ainda há algo que está lá no saco (corpo) por três dias. E é aí que o Real é revelado.
SB: Tem uma surpresinha na sacola!
DG: Há uma pequena coisa! (Risos) É fantástico. E devemos estar felizes, Jean-Luc - porque há muitas pessoas, é claro, quando estão preocupadas têm medo - mas devemos estar felizes, porque é o fim, o fim e o começo, é o retorno, na verdade é o retorno para casa. Podemos dizer isso assim?
JLA: É uma casa que é todas as casas, todos os sonhos. Vendo isto do Absoluto, porque você estava me pedindo uma descrição antes, o que dificilmente posso fazer, mas posso descrever o que está acontecendo um pouco, da mesma forma que o Dr. Eben Alexander escreveu em seu experimento de destruição cerebral.
Você passa por camadas, o que posso fazer à vontade, mas que não me interessa mais, significa provocar uma espécie de estase do corpo, como uma estase, por um processo vibratório de ascensão vibratória, onde me torno a vibração, onde me torno o que se chama o Coração do Coração no centro do duplo toro, e há o desaparecimento do mundo e posso entrar em todos os mundos, todas as dimensões que na verdade são apenas esferas entrelaçadas uma dentro da outra.
Aí falamos de Ouroboros, a serpente que morde a cauda, mas também numa visão de Castaneda. E lá você tem acesso a tudo. Você tem acesso, é claro, não apenas à memória do passado que pertence apenas aos estratos mais baixos e falsificados, mas você pode experimentar qualquer mundo, qualquer forma, qualquer entidade.
Naquele momento, eu me divertia, então em Shantinilaya, tomando emprestado qualquer corpo de luz, Cristo, Buda ..., eu podia usar qualquer vestimenta. E lá eu entendi de fato que eu não era essas vestimentas, e lá eu me aproximei da Verdade, ou seja, que o Paraíso Branco se tornou uniforme, e lá, na junção da extinção da consciência, se vive o Real.
Vemos todos esses mundos, vemos todos os movimentos, todos os universos, e permanecemos essa parcela, portanto direi no centro mesmo que não seja tão apropriada, mas seria antes um centro holográfico que está presente em todos os pontos, em todos os mundos, e que ao mesmo tempo é a fonte de tudo isso, e que no entanto não é nada de tudo isso. É a junção da supraconsciência do supra-mental com a A consciência, ou seja, aquilo que é anterior à consciência.
E é somente quando isso é vivenciado, mesmo que não possamos colocar palavras ou imagens nele, quando nos aproximamos deste estado, tocamos o Real e sabemos disso, sabemos disso instantaneamente.
Não se pode questionar a experiência, não se pode questionar o que se experimentou, porque é tão evidente, é quando não há mais nada que nós nos reconhecemos.
DG: Então, o Paraíso Branco é uma obrigação, eu diria, é...?
JLA: Sim, sim, é claro, é claro. Há seres que parecem sair de seu personagem, eu diria para a presença como ele a chama. Sim, mas a presença não é ausência. Deve haver uma reunião de presença e ausência, ou seja, do nada, para que haja o Real. Sem isso, temos apenas um lado da mesma moeda.
SB: É tudo tão abstrato, a mente tenta entender, mas não há nada para entender.
JLA: A mente…
SB: Ela desliza.
JLA: A mente sempre se apodera de qualquer experiência mística, seja para apoiá-la ou para questioná-la, mas ali não há nada que você possa aproveitar.
DG: Não, é isso. Não temos referência.
JLA: E isso é precisamente...
(risos)
SB: Não.
JLA: Não. E é justamente aqui que entendemos o Real. Como disse Christiane Singer, é pior do que tudo, estamos realmente um no outro.
DG: Por que é...
JLA: Estamos realmente…
DG: … o pior de tudo?
JLA: Porque ela pensava que o Amor era uma relação. Mas o amor não é uma relação em nenhum nível, nem mesmo um estado de ser, é um estado de não ser que compreendeu o ser, mas que vive o não-ser. E isto também pode ser visto - como já expliquei - através da simplicidade, através da humildade, através de um espaço onde não há nada a reclamar a não ser o testemunho de si mesmo, não como uma pessoa, não como uma história, mas como o que é vivido como Real e natural.
É o único lugar que é completamente ''seguro'' (certo) como se diz em Quebec porque não há questionamentos. Não pode haver medo, não pode haver forma, não pode haver luz, não pode haver sombra.
É difícil descrever, porque se eu disser que é o nada, você vai ter a representação disso, mas não do que nasceu antes, não há nada. Ora, neste nada está o todo, e vice-versa. Tudo está entrelaçado, absolutamente entrelaçado, tudo está conectado, mas além do que podemos imaginar, e o que mantém o fio de tudo isso é muito mais que o Amor, é muito mais que Agapè, é a realidade o Real.
Ou seja, é tudo um sonho, é tudo passageiro. Não há nada para melhorar, não há nada para reprimir. Hoje, nos tempos da efusão do Espírito Santo, como temos dito desde 84, só temos que deixar ser o que sempre esteve aí. Como dizem todas as pessoas que acordam de seu personagem, elas dizem: "Mas isso sempre esteve aí, eu simplesmente não o vi!
E claro…
DG: Podemos dizer que nos lembramos, na verdade nunca aprendemos nada, nos lembramos?
JLA: Não, você pode aprender muitas coisas. Aprendi muitas coisas no Corpo de Luz, aprendi muitas coisas viajando pelas dimensões, mas aprender coisas e satisfazer a sede de conhecimento, ou a sede de energia ou experiência, mais uma vez nunca substituirá o Real, nunca, nunca nunca.
SB: O que chamamos de real é totalmente o sonho, a vida que chamamos de real...
JLA: Sim.
SB: ... ter os dois pés na realidade e tudo isso.
JLA: Sim, sim.
SB: É completamente...
DG: Está desfasado.
JLA: Foi o que Nisargadatta explicou perfeitamente em 2012 quando chegou, quando falou sobre as diferentes consciências e quando nos disse que o sonho era o Real. Foi uma inversão de entendimento que foi necessária para entender que tudo é um sonho.
O sonho, o sonho, as outras dimensões, tudo é um sonho. E que tudo aquilo que não tem peso diante, não a beatitude, mas este Silêncio que está aí, porque é um Silêncio que é majestoso, seja qual for o corpo ou a vida pessoal, e que, nunca pode ser removido, não pode partir. Uma experiência pode passar, mas o Estado Natural, o estado Disso, não pode passar.
DG: Pequena pergunta especial. Podemos dizer que, no fundo, Jesus, o Cristo, estava realmente ligado a este Real também?
JLA: Como? É que…?
DG: O Cristo, Jesus, estava realmente ligado a esse Real, estava ele nessa dimensão?
JLA: Ele foi o Caminho, a Verdade e a Vida, ou seja, o caminho que nos permitiu voltar à fonte da história. Inegavelmente deixou um impulso, não estou falando aqui de religiões, mas de seu impacto, que tanto Steiner quanto outros descreveram perfeitamente, mas que foi desviado pelos homens.
O Cristo deve ser um modelo, mas então o modelo deve ser superado. Portanto, o Cristo pertence à história inegável da criação, da mesma forma que as mães geneticistas, da mesma forma que os Arcontes, e, portanto, da mesma forma que cada um de nós.
Tivemos que esquecer até o momento da resolução que estávamos sonhando.
SB: Cristo voltou para onde? (Risos) Boa pergunta.
JLA: Ele voltou ao que é, que é o que chamamos o princípio Crístico, ou o Espírito do Sol também em algum lugar, é este princípio de unidade que governa a criação e os mundos da criação.
Mas no Absoluto não há mais Cristo do que Buda do que Maria do que répteis.
SB: Sim, é.
DG: É todo um cenário, é toda uma criação. É incrível quando você percebe o quanto se tem, tudo foi criado de forma tão magistral, é incrível.
SB: Por nós.
DG: Por nós.
SB: Todos escrevemos um capítulo, todos escrevem ali um capítulo deste cenário.
DG: Todos nós escrevemos isso, é ótimo.
JLA: Você sabe que os cientistas hoje estão começando a entender que vivemos em uma simulação de computador.
DG: Sim, o holograma.
JLA: Bem, é um pouco a mesma coisa. A consciência é a mesma fraude, como diz Bidi, é uma doença. Sim, mas felizmente é mortal porque nos permite descobrir o Real.
(risos)
DG : Felizmente, sim.
JLA: E como Bidi disse também, lembre-se nos últimos anos de sua vida, ele disse: “A busca pela Verdade acabará com o seu mundo”. Ele não estava errado.
DG: Sim, é verdade, é verdade e ele disse...
JLA: Mesmo assim, é algo diferente de Aurobindo que criou Auroville e que falou, um pouco como Bernard, de outra raça raiz.
DG: O que ele também disse Bidi, a bela frase que eu gostei. Tudo que você, tudo que você tenta, como ele disse isso?
JLA: Oh não, é tudo o que tem que acontecer , acontecerá, não importa o que você faça, ...
DG: É isso: o que quer que você faça e o que não acontecerá...
JLA: ... tudo o que não tem que acontecer não acontecerá, não importa o que você faça.
SB: … não vai acontecer, não importa o que você faça
DG: Isso, isso me marcou muito, muito, essa frase.
JLA: Sim, então...
DG: Porque com isso a gente se desprende totalmente, a gente se desprende totalmente, a gente solta porque a gente diz pra nós mesmos: ''escuta, eu não tenho nada pra fazer''.
SB: Você não pode controlar nada.
DG: Não tenho nada para fazer.
JLA: Corresponde em francês, alguém lançou RABQA, significava: ''Nada para fazer, aconteça o que acontecer''.
(risos)
DG: Mas é exatamente isso, na verdade é isso.
JLA: Basicamente, sim. É o que dissemos, seja qual for o fim do mundo que nos é apresentado para vivermos hoje, não tem pé nem cabeça. É completamente delirante, é completamente maluco, é completamente satânico se você quiser, mas podemos ver claramente que em algum lugar é delirante, que não pode conter um mundo assim, não pode existir, é impossível.
DG : Não, é demais, é dissonante como dizem, é muito dissonante, não se sustenta.
SB : Não, é o humor que nos ajuda, o humor nos ajuda muito.
DG: Sim.
SB: Há amor e há humor. Em todo caso…
JLA: Sim, sim, sim.
SB : …no meu caso, isso me ajuda a “surfar” em todas essas bobagens, mentiras e outras coisas.
JLA: Bem, em algum momento…
DG: Minha mãe costumava dizer: ''O humor é o dublê do amor''.
SB: Ah, é lindo!
JLA: Em algum momento, é tão estúpido e delirante, ou você está em rebelião, ou você percebe que é inútil, ou você luta e percebe que é inútil, ou assim que o momento em que você começa a se perguntar o pergunta: ''bem, eu vou aceitar, de qualquer forma não posso fazer de outra forma'', e então algo acontece.
DG: Sim, é verdade.
JLA: É assim que funciona.
DG: É assim.
JLA: Está muito bem feito, o cenário foi muito bem construído.
SB: Realmente, nós estávamos realmente...
JLA: E aqueles que têm que acreditar em sua nova ordem mundial com a nova religião mundial, e aqueles que acreditam que devem ser arrebatados ou renascidos em uma terra etérea, deixe-os sonhar. Eles não são maus. Eles mesmos acabaram com o sonho.
não temos nada...
SB : Deveríamos receber um César pelo nosso roteiro, não acha?
(risos)
DG: Ah sim, com certeza.
SB: Poderíamos colocar isso na cena e...
DG: Vamos propor isso a St-Pierre.
SB: Sim, agradeço, gostaria de agradecer ao meu pai, minha mãe, Jean-Luc Ayoun, …
(risos)
DG: Ah, sim.
JLA: O que eu gostaria especialmente que as pessoas lembrassem individualmente é que, com os próximos dois meses, não leve nada a sério, nada é verdade. Mesmo as coisas mais espetaculares para se ver no céu como na Terra são apenas os elementos da decoração desse drama cósmico que é de fato uma comédia, uma comédia, uma pura comédia.
DG : Mesmo o resultado desses dois meses faz parte do cenário, faz parte da ilusão também.
JLA: Sim, sim. Mas ninguém pode dizer se é amanhã, depois de amanhã, apenas sabemos que estamos nisso, estamos nisso, e então, depois, nos tornamos um pouco, não fatalistas, eu diria, mas nos tornamos pacientes. É preciso lembrar que o fim é longo, especialmente perto do fim.
(risos)
DG: Sim, é. Nós vamos, ouça, uma última...
JLA: Eternidade...
DG : Com licença, Jean-Luc. Sim ?
JLA: A eternidade é longa, especialmente no final.
(risos)
DG: Sim, mas nunca acaba.
(risos)
JLA: Então...
DG: Terminamos com esta bela frase Jean-Luc? Você tem uma última palavrinha para nos dizer um pouco antes, já que nosso tempo já é...
SB: Temos cinco minutos restantes.
DG: Sim.
JLA: O que posso lhe dizer é que isso amanhã será melhor, pior isso será.
(risos)
DG: É encorajador, muito obrigado, ouça.
(risos)
DG: Essa é uma última palavra realmente ótima. Olhe, podemos agradecer e apesar desta gripe - mas não sei se é uma gripe - apesar deste desconforto...
JLA: Oh não, não, não, já se foi.
DG: Obrigado.
JLA: Como eu estava em Silêncio, eu não tinha treinado minha voz por vários dias. E então...
DG: Certo, escute, eu ainda tinha muitas perguntas. Você terá que voltar, Jean-Luc, absolutamente, porque elas ainda estão aí, eu não pude perguntá-las.
(risos)
DG: Eu não pude lhe perguntar.
JLA: Bem, eu tenho, sim, é uma hora e meia de duração.
DG: Ah sim, sim, sim, mas escute, se você concordar em voltar, nós ficaríamos muito felizes, não é, Sylvie...
SB : Certamente.
JLA: Não se preocupe.
DG: As pessoas precisam tanto ouvir de alguém como você, é realmente, é reconfortante, e então nos dá explicações mesmo que seja o intelecto que alimentamos mesmo assim, mas que vai ao coração.
JLA: Isso não significa...
DG : Vai para o coração.
JLA: Isso não significa que eu esteja mais tranquilo com o que está por vir.
DG: Ah, não. Ah, aí está você...
(risos)
JLA: Lembre-se que a surpresa será total mesmo para aqueles que estão preparados, só que eles absorverão a surpresa um pouco melhor, um pouco mais rápido.
DG: Certo, bem, faz sentido que estejamos trabalhando sobre nós mesmos, e às vezes nos perguntamos por quê, mas porque estamos dizendo que tudo vai acabar de qualquer maneira. Mas é bom o que você acabou de dizer, significa que o trabalho que fazemos nos ajudará a absorver o que chega.
JLA: Sim, sim, já é um grande trabalho estar presente na Terra neste momento.
SB: Oh lá, lá sim, nós assinamos para isso, eu acho.
DG: Absolutamente, absolutamente.
DG: Ouça Jean-Luc, você fica conosco por um tempo, nós cumprimentamos nossos ouvintes, depois fica conosco por um tempo e conversamos por alguns minutos...
DG: Bem, aí está, espero…
SB: Chegamos ao final da nossa grande emissão, realmente...
DG: Estamos felizes...
SB: Muito divertido, fiquei feliz em falar com Jean-Luc porque o acompanho há anos, mas agora o vejo, não de verdade, mas do outro lado da tela...
DG: Sim, é divertido.
SB: …pela primeira vez e estou encantado com tudo o que discutimos hoje…
DG: É maravilhoso.
SB: … a troca que tivemos, então o que sobe, o que eu quero te dizer é: não hesite em ficar em Silêncio. Pessoalmente, tenho cada vez menos vontade de falar. Estou cada vez mais calada no meu dia a dia, não falo mais, não tenho nada a dizer. Bem, eu falo com meus amigos mais próximos sobre assuntos que me tentam, mas fora isso estou em Silêncio e acho que é o melhor...
JLA: Claro.
SB: … é para melhor integrar o que está acontecendo e observar melhor quem eu sou agora com o que está acontecendo…
JLA: O Silêncio…
DG: E precisamos cada vez menos...
SB: De falar.
DG: ... também de alimentar o intelecto continuamente. Por mim é como terminado, por isso me sinto bem, vou ao meu coração ...
SB : Sim exatamente.
DG : … neste Silêncio ali e as respostas vêm, as respostas vêm
DG: …e as respostas vêm, mas no interior…
JLA: Sim...
DG: ... as respostas vêm.
DG: Muito obrigado Jean-Luc, fique aí. Obrigado a todos, então até semana que vem.
SB: Na próxima semana, sim, temos outra emissão na próxima quarta-feira.
***
Transcrição do áudio: Equipe Agapè
Tradução: Alberto Cesar Freitas
Fonte da Imagem:
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PDF (Link) : ENTREVISTA-COM-JEAN-LUC-AYOUN-30-de-Novembro-2022