MENSAGEM DE JUNHO / 2022



O.M. AÏVANHOV - 24 (T) - AQUI ... (C) - AQUI


Legenda:
(A) Áudio Original - Apoteose
(T) Tradução (e áudio) - Apoteose
(C) Tradução - Últimas Leituras


Omraam Mickaël AÏVANHOV - 24 de junho de 2022

 

Áudio Original :

https://apotheose.live/blog/2022/06/24/o-m-aivanhov-24-juin-2022/




Omraam Mickaël AÏVANHOV

Jean-Luc Ayoun

Sexta-feira, 24 de junho de 2022

 

Eh bem queridos amigos, estou extremamente contente de lhes encontrar, e aqui estou novamente com vocês e entre vocês e em vocês, como anunciei no mês passado, neste dia 24 de junho do ano de 2022.

Deixem-me primeiro lhes apresentar todas as minhas bênçãos, todas as minhas saudações e primeiro nós nos acolhemos uns aos outros, antes de começar a falar.


...Silêncio...

Por isso, caros amigos, vou começar a me exprimir. O que vou dizer hoje, esta noite, é a continuação lógica do que eu já havia expressado no mês passado.

Falei-lhes de uma espécie de "evento" que aconteceria em sua vida íntima pessoal, em sua vida relacional e, claro, bem evidentemente, em toda a sociedade. Isto pode ser visto por aqueles que estão interessados no que está a acontecer na cena social de uma maneira cada vez mais clara, pelo menos para aqueles que estão conscientes deste imenso engano e fraude que a matriz da sociedade representa.

Claro que, durante este período, como eu disse, e durante os meses de Verão que se abrem diante de nós, todos vocês, sem exceção, se aproximarão deste famoso Ponto Zero através daquilo que já chamamos, durante muitos anos, de "o evento", se pudermos dizer, seja qual for a sua natureza e conteúdo.


E paralelamente a esta abordagem ao horizonte visível do conjunto dos eventos de transmutação e transubstanciação, há um processo individual que começa a amadurecer e a apresentar-se por aí à sua consciência, eu diria e espero também à sua lucidez e à sua compreensão direta através de sua vivência. Este fenômeno é um fenômeno de convergência, uma convergência do que pode permanecer em si, no que diz respeito a uma identificação com a sua forma, com a sua vida, com o seu personagem ou mesmo o seu eu ou ainda, eu diria de uma forma muito mais geral, na própria percepção da sua consciência, para muito além do ponto de vista que Bidi expressou durante muitos anos.


Este fenômeno de convergência vai levá-los, como já dissemos, a sentir nojo e a vomitar, não só este mundo, mas também tudo o que pode representar a consciência inscrita dentro de uma forma e que pertence, naturalmente, ao domínio dos sonhos.


Quer dizer que todos os acontecimentos que lhe levam a viver, e aqui estou eu a expressar-me diretamente ao nível de cada indivíduo que ainda se considera como indivíduo, vai enfrentar, vai descobrir, vai ultrapassar, de todas as maneiras possíveis, os últimos, não apegos nem mesmo hábitos, mas as experiências, se me é permitido dizê-lo, da consciência que está inscrita numa forma, quer esteja localizada num setor da sua vida individual, tanto em relação a si própria, como em relação ao outro, no sentido mais largo, de uma forma muito mais ampla em relação à sociedade, e diria mesmo, em relação ao que ainda pode ser invisível para si, vai entrar no fenômeno de convergência.

Esta convergência é extremamente, eu diria, avassaladora. É perturbador, não no sentido de um drama, mas no sentido de uma espécie de revelação final da inconstância e, como disse o nosso querido Bidi, da fraude da consciência e, diria mesmo, de todas as percepções, mesmo as mais sutis, que vocês possam ter.


É muito mais do que o fenômeno do face-a-face, entre o real que você é além da forma e a forma em que está hoje. É muito mais do que um face-a-face. É, como disse, uma espécie de convergência que será mais ou menos harmônica, mais ou menos brutal, mas em todo o caso, extremamente reveladora de uma forma geral da fraude da consciência, em todos os seus componentes até ao supraconsciente.


Ou seja, como temos dito repetidamente, por aí, as circunstâncias da sua vida íntima, interior, pessoal, interpessoal, tudo aquilo a que chamaria relacionamento, comunicação, mas também a experiência na sua totalidade de vida na Terra, da sua vida numa forma, aqui neste mundo, vai encontrar-se, de alguma maneira, abalada. Mas este abalo, eu os lembro, não se destina a derrubar vocês ou a fazê-los sofrer, mas simplesmente a compreender com convicção que tudo o que possa pensar, tudo o que possa pensar ou acreditar ser, não tem valor perante a realidade da Eternidade e do Absoluto.


Bidi sempre disse que o Absoluto não pode ser uma experiência. Ou você está no Estado Natural do Estado de Agapè, quer dizer no Real, e está minimamente sujeito à sociedade, à relação, à comunicação, ou seja, que você viu a farsa, você a vivenciou, você a aceitou e resta manifestá-la, você também, de forma completa e total.


Para aqueles entre vocês que irão para esta convergência com apegos à noção de consciência, vejam que já não falo de crenças, de futuro, de um novo mundo ou mesmo de uma supraconsciência, é simplesmente o momento nesta convergência em que vocês reconheceram, através de vários acontecimentos cuja natureza não importa muito, ou seja, se estes acontecimentos são algo muito agradável, ou se são de natureza terrível, mesmo extremamente desagradável, não mudarão nada na finalidade da revelação da Inteligência da Luz.

É também a forma de o fazer compreender, pois aqueles que ainda têm medos, ou ainda estão inscritos em algum lugar num mecanismo de relacionamento, comunicação ou investimento a qualquer nível da sociedade, da moralidade, ou das suas relações, vão se encontrar, de uma forma, nús e isso explodirá na sua cara.


Não se trata de uma explosão de tristeza, mas sim de uma explosão de alegria, porque neste fenômeno de convergência, que se abre desde o solstício de Verão e que ocupará uma boa parte daquilo a que se chama o Verão, você vai se dar conta da farsa e isso de todas as formas possíveis.

Para resumir um pouco na linguagem de Bidi, é o momento em que o seu personagem, a sua pessoa, a sua consciência no que resta dela, de crença ou esperança ou de desespero, vai ser literalmente subjugado pelo Real. É mais do que o choque da humanidade como indivíduo. Diria que é a compreensão, através da cena teatral, da sua personagem, que em todos os seus aspectos lhe será revelada.

É claro que haverá mais ou menos harmonia neste processo de convergência que, repito, não é o evento coletivo, mas que deve tocar a todos vocês individualmente, no nível que deve tocar. Porque não é você quem decide, nem sequer é o cenário que se desenrola diante dos seus olhos neste planeta ou no sistema solar, mas é realmente frente a você mesmo e face ao que você acredita ser.

Aquilo que acreditam ser, quaisquer que sejam suas experiências, qualquer que seja a abertura dos chakras, as portas, as estrelas, qualquer que seja seu acesso, se me permitem dizer, aos mundos sutis, se é o astral superior, se é o Si na sua mais nobre definição, não representará para cada um de vós nada, assim que o momento de convergência chegar.


Claro que, no desenrolar da história de vida do personagem, estejam bem cientes de que se trata de um conjunto de eventos que, como disse, o preocupam intimamente em relação a si próprio e em relação àquilo a que chama o outro de uma forma geral. Ou seja, através deste processo de convergência que está obviamente ligado à penetração da Inteligência da Luz nos estratos mais profundos de seu cérebro, mas também de seu coração, tanto orgânico como sutil, bem como do corpo da eternidade, como este átomo-embrião, que está no meio de seu peito, que sempre esteve lá, independentemente da forma sob a qual estamos todos, nesse instante.


Ou seja, haverá uma espécie de transmutação, de transubstanciação, que pode ter lugar de forma brutal ou progressiva, mas o que eu quero dizer é que, sejam quais forem os eventos que você seja chamado a experimentar, sem qualquer exceção, onde quer que esteja hoje, eles vão estar ativos em si para lhe revelar, como eu disse, o subterfúgio da forma, a fraude, como Bidi disse, da consciência, e você vai viver, quer queira quer não, o Real.


Se você preferir, mesmo que o pesadelo para alguns possa tornar-se terrível, tanto internamente como face ao que está a acontecer e ao que está a ser posto em prática no palco do teatro, isto não dará motivos para você refletir, nem dará motivos para se reposicionar, mas para se conduzir, através da Inteligência da Luz que toca as camadas mais profundas, a compreender que, como vos dissemos e como os irmãos e irmãs, encarnados ou não, que o viveram e que o estão a viver, dizem, que nada disto é real. Porque tudo o que está inscrito na forma, tudo o que está inscrito na história, tudo o que está inscrito no seu projeto de vida ou na sua vida, será completamente abalado.


É claro, e eu repito, estas são posições e reposicionamentos que não dependem de você e que ocorrem automaticamente. O que quero dizer com isto com a Inteligência da Luz, nos estratos onde ela penetra hoje, a nível dos corpos físicos, mas também a nível mais íntimo do Ser, não deixa dúvidas sobre o que vocês irão viver e o resultado do que será vivido. Quer seja com um irmão ou irmã, quer seja consigo mesmo, quer seja com sua família, quer seja com seu corpo, quer seja mesmo com seus mecanismos de pensamento, tudo isto o levará a uma grande explosão de riso cósmico.

Certamente pode haver algumas lágrimas, pode haver algum ranger de dentes, mas este processo de convergência irá, de certa maneira, pôr fim à derradeira resistência inconsciente ou consciente, pouco importa, em relação à Verdade. É claro que resultará, para cada um de vocês, durante este Verão, em vários momentos, um sentimento de liberdade e reconhecimento com o íntimo para além da forma que sempre foram.


Sabe, como Cabeça de Caboche (Cabeça-dura ou JLA) disse na sua última intervenção, os acontecimentos do burburinho dos seus pensamentos, do seu mundo, da sua família, da guerra, do que está a acontecer a todos os níveis da sociedade humana, vão levá-los finalmente, sem esforço, e se possível sem resistência, a constatar por si próprio, eu diria dentro do instante presente, a realidade de quem você é.

E você constatará também que nestes momentos de convergência, porque pode haver vários deles, independentemente da sua intensidade, que à medida que as semanas passam, os dias e as horas passam, haverá momentos em que a lucidez será cada vez maior. E na medida que essa lucidez é conseguida, você verá por si mesmo que não há necessidade de dúvidas, não há necessidade de justificações, internas ou externas, em qualquer situação que seja.

E você constatará a eficácia do Silêncio, você poderá falar e estar em silêncio; você poderá estar silencioso e não estar em silêncio. Lembro a vocês que estar em silêncio não é parar o ruído externo ou interno, é colocar-se num estado de receptividade, para além dos sentidos e da percepção energética e vibratória, para além do que se vê, para além do que se sente, para se encontrar efetivamente nesta nudez absoluta do estado real, do estado de simplicidade.

E são precisamente os acontecimentos da sua vida íntima e externa que o levarão a este ponto, o que quer que você pense e o que quer que você diga. Claro que o resultado também será visível, diria eu, na sua relação com o mundo no sentido mais amplo, no que diz respeito também à relação com o outro, a relação consigo mesmo.

E você constatará que em relação a cada evento que ocorre, tanto o mais discreto como o mais explosivo, a única solução não é nem (...) nem a resignação, claro, e muito menos a aceitação, porque a aceitação já é um movimento de consciência, mas o silêncio de consciência que se tornará transmutatório em si a partir dos momentos de convergência, em relação ao que pode o afetar, seja o corpo, seja a sua situação a um ou outro nível do personagem.

E você poderá ver, evidentemente que vive tudo isso dentro de si e que os outros percebem isso, mas também verá que os outros percebem da mesma forma. É muito mais do que uma abertura à realidade, é uma instalação na compreensão direta e imediata de que tudo isto de certa forma, como disse Bidi, é apenas uma cena de teatro, mas eu diria muito mais, um espetáculo mórbido daquele que acredita ter nascido, daquele que acredita estar morrendo, daquele que acredita que deve evoluir ou libertar-se, de qualquer forma que seja.

Você não tem de se libertar da forma, você está na forma, mas não é a forma. E é esta revelação que se realiza numa frase que será a mais importante, eu diria mesmo assim para se conscientizar com esta lucidez particular, que vai lhes permitir não ser mais resistentes ou estar em oposição, tanto com a sociedade como com vocês próprios em certos conflitos internos, ou numa relação emocional, profissional, fraternal com os pais, com os filhos.

Isto é semelhante ao que Osho disse há cinco anos atrás, este tipo de Indiferença Divina porque se está instalado no Real. E você não terá saída, eu já disse algumas coisas sobre o assunto durante a minha última intervenção, no mês anterior. Você descobrirá a inutilidade e futilidade de tudo o que não é vivido no instante presente.

Isso diz respeito a tudo o que ainda possa vir dos últimos hábitos, das últimas memórias ou dos últimos, como direi, trechos da história. Mas também se referirá a qualquer interesse no futuro. Ou seja, a sua consciência irá, de certa forma, encolher até ao instante presente, nada mais do que o instante presente será capaz de o ocupar ou de o preocupar.

Ou seja, quaisquer que sejam os acontecimentos do seu corpo, dos seus pensamentos, do que pode imaginar ou do que pode perceber, já não serão capazes de o afastar do que você é. Permanecerá sem esforço nos momentos de convergência, neste estado de Shantinilaya, neste famoso Paraíso Branco onde tudo é autossuficiente e tudo é desnecessário.

E esta inutilidade é sentida e vivida, seja no papel de marido, no papel de pai, na sociedade, na sua profissão, se a tiver, mas em todas as relações, mesmo consigo mesmo, tudo parecerá inútil, infantil e supérfluo. De certa forma, o coração do coração do instante presente, o famoso Tempo Zero no coração do duplo toro, invadirá os aspectos mais rotineiros e habituais dos seus mecanismos de funcionamento.

Lembre-se, você não precisa procurar, você tem, e eu sempre disse, que fazer o que a Vida lhe pede para fazer, onde está, no momento em que se encontra, e não se preocupar com mais nada. É assim que se está no instante presente, é assim que se está em aceitação, é assim que se vomitam os mundos da criação e da ilusão, como já foi dito. Você é cada vez menos enganado por tudo o que pode lhe interessar, seduzir, atrair tanto a forma ou como também a consciência.

Você descobrirá, nesse momento, que é muito mais do que um observador, mas que toda a criação na verdade só vem do seu próprio sonho, antes de compreender que nem sequer havia um sonhador e que só existe o que existe e que sempre existiu. E isso ganha cada vez mais importância e vai assumir o comando, eu diria, do seu sonho, do pesadelo, mas também, claro, e você sabe disso, do evento coletivo, do mundo em sua totalidade.

Você não ignora, para aqueles que fazem pesquisas, que as atividades do Hayot Ha Kodesh, por outras palavras, dos elementos, estão a ficar cada vez mais perturbadas em toda a Terra. Já não é apenas um continente, ou certos lugares que estão sendo modificados, se assim posso dizer, por eventos climáticos, geofísicos e cósmicos, mas também, claro, por eventos sociais.

Tudo isto está a se desenrolar agora e, como temos dito há mais de um ano, com a revelação da mentira cósmica, a revelação do engano vai ser amplificada. A partir deste mês de Junho, se me é permitido dizê-lo, vai para outra etapa, para outro nível desta lucidez.

É claro que, o que quer que pareça difícil de largar, ou mesmo de aceitar este entendimento, vai se afastar de você, enquanto permanecer em silêncio por dentro, ou seja, quando não reagir a nada, mas aceitar tudo o que lhe possa preocupar, eu falo de dor no seu corpo, eu falo se está no fim da sua vida, ou falo daqueles que estão pensando em se casar ou em ter filhos, por exemplo.

Lembre-se que você está estritamente no lugar certo, se está ao nível da idade, se está ao nível do dinheiro, se está ao nível dos seus pensamentos, ao nível da sua vida dentro do sonho em todos estes componentes, compreenderá que está exatamente no único lugar onde poderia viver e descobrir quem é, ou seja, pôr fim ao fenômeno do esquecimento, lembrar-se quem é antes da forma, antes da história, antes dos planetas e antes dos sóis e antes dos multiversos.

É a sua capacidade de aceitar mais uma vez todos os componentes da sua vida, o que irá mudar os componentes da sua vida, se for esse o caso, para o aproximar do éter, da Inteligência da Luz que é.

Ou seja, viver o Grande Silêncio no burburinho do mundo, no burburinho talvez da sociedade em explosão, talvez da sua família, talvez do seu casal, ou pelo contrário um espaço de resolução, mas de qualquer maneira, quer seja conflito ou resolução, leva-o de qualquer maneira ao seu ponto de convergência do Tempo Zero e à sua capacidade de deixar ser o que se está a desenrolar, não como uma rendição, mas sim como um observador maravilhado, surpreendido, observando os acontecimentos que ele ou ela vive. E assim é.

Isso se relaciona mesmo ao seu corpo que está em vias de perecer ou mesmo ao seu corpo que faz amor pela primeira vez. Não faz qualquer diferença. Estes são apenas pretextos e oportunidades que, eu lhes recordo, vocês próprios escreveram, que está se tornando realidade, e é aí que você põe fim ao esquecimento e é aí que você recorda quem é, quem foi e quem será para além do ser e para além dos mundos, e para além da consciência.

É, portanto, uma revolução íntima extremamente importante que muitos de vocês, mesmo que não a compreendam neste momento, vivem. Pode observar mudanças tanto no seu próprio comportamento como no comportamento dos que o rodeiam. Pode observar mudanças mais ou menos abruptas na personalidade, na comunicação, mas lembrem-se que tudo o que acontece na cena externa é apenas para o aproximar deste grande Silêncio.

Portanto, é claro que os acontecimentos não dizem apenas respeito às emoções, aos pensamentos, à sua história, ao Hayot Ha Kodesh, aos elementos da matéria, mas irão dizer respeito sobretudo à memória, não de qualquer forma, não de qualquer passado ou dimensão, mas realmente esta convergência irá trazer-lhe a Indiferença Divina, este grande Silêncio em que irá reparar que através de você a Vida flui e que você é esta Vida que está a fluir, seja o que for que aconteça na superfície deste mundo.

Naturalmente, para aqueles que acompanham o progresso e desenvolvimento da sociedade, entramos de fato, como Bernard de Montreal disse há dois anos atrás, em algo que é verdadeiramente o que foi chamado, nas profecias, a batalha de todos contra todos, Gog e Magog.

Tudo isto está acontecendo neste preciso momento, não se iludam, não haverá melhoria nas circunstâncias da vida de cada um de vocês, em todos os setores da sua vida e é esta desestabilização, por vezes estas mudanças abruptas, tanto interiores como exteriores, que estão lá para facilitar seus últimos reencontros e sua lucidez total.

Evidentemente, as circunstâncias da sua vida, uma vez que a convergência ou as convergências sejam vividas, então notará um sentimento indizível dentro deste Silêncio de uma liberdade, uma liberdade que é a liberdade do Aqui e Agora.

Não é a liberdade de andar para trás e para a frente em devaneios, não é a liberdade de andar para trás e para a frente em outras dimensões, ou de se projetar em algo futuro. Não, muito pelo contrário. Vai ser de formas diferentes para cada pessoa nesta Terra, instalando-se no Aqui e Agora, ou seja, na única coisa que é verdadeira nesta cena teatral, que é o que tem sido chamado por muitos professores, se me é permitido dizê-lo, o Instante Presente ou o Tempo Presente, onde se descobre que não se está sujeito ao tempo, nem a forma, nem ao espaço, nem a um mundo.

Quer dizer que, se continua a sonhar sabendo que é um sonho, mas a diferença em relação aos anos anteriores e especialmente nos últimos dois anos, é que agora não diz respeito apenas a um indivíduo aqui e ali, que poderia ser chamado desperto, ou acordado, se quiser, uma vez que tem de usar palavras, mas diz respeito a toda a humanidade.

É muito mais do que um encontro face-a-face onde se vê as coisas de um ponto de vista ou do outro, quer seja consigo mesmo ou com o outro, é o momento, como disse, em que se descobre real e concretamente que nunca houve ninguém, e que tudo isto é apenas o jogo da consciência que se desdobrou na infinidade de possibilidades, no infinito de dimensões e que recorda, como já foi explicado, que o instante inicial, o Alfa, só pode ser o mesmo que o instante final, ou seja, o Ômega, uma vez que o tempo e o espaço, bem como a consciência, não têm permanência e não pertencem ao Real.

Eles pertencem ao sonho, e serão obrigados a ver isto por vocês próprios. E evidentemente, ao notar isto, vive-se, e é isto que dá a compreensão, que não pode ser expressa através de qualquer discurso de qualquer pessoa acordada, de qualquer mestre, de qualquer guru, mas que é um assunto íntimo e pessoal para cada um.

Você constatará então que, o que talvez ainda estivesse em alívio na sua vida, o que ainda lhe possa parecer inacabado ou a ser resolvido por aí, ou mesmo resistências, hábitos, memórias, ou projeções para o futuro, também se afastará de si, porque a fonte do seu contentamento estará no grande silêncio. Nada mais importará, e digo ainda hoje para aqueles que pensam que o mais importante é ganhar a vida, ou criar os seus filhos, ou ter uma relação correta ou perfeita, não significará absolutamente nada.

Isto não significa que irão para a floresta ou para uma caverna, significa que nunca mais se deixarão enganar pelas circunstâncias externas que, como eu já disse e confirmo, se tornarão cada vez mais difíceis na vida quotidiana: quer estejam viajando, comendo, ou se comunicando uns com os outros, terão uma espécie de repugnância ou simplesmente desinteresse por tudo o que irá acontecer.

Isto não significa que deixará de estar interessado nesta cena teatral, mas que esta cena teatral e os próprios aspectos da sua vida íntima ou dos seus problemas pessoais não poderão mais lhe afetar, e aí descobrirá, se ainda não o fez, a imutabilidade do que se encontra na Residência Suprema da Paz, em Shantinilaya, como já disse, na junção do Ser e do Não-Ser. Não apenas como experiências passageiras ou afirmações a que se tenta voltar, mas realmente como o Estado Natural que todos nós somos.

E é aí que você compreenderá, vivendo-o, que nunca houve ninguém e que todo este mundo que agita à sua volta, mesmo a nível da sua família, dos seus parentes mais próximos, é apenas um filme e não representa nada em comparação com o Real. E evidentemente não estará na demissão de papéis, mas sim numa indiferença, com uma presença total no que é o instante presente.

Paradoxalmente, você estará simultaneamente ausente e presente, porque é indescritível, estamos muito mais do que nas ressonâncias de Agapè, estamos muito mais do que nos processos vibratórios ou de expansão ou bilocação da consciência, mas estamos no puro Real do Tempo Zero, onde o Alfa e o Ômega estão combinados, onde não há mais nada a esperar, a temer, a pensar, a questionar ou a evoluir.

Então é claro que essa convergência vai ganhar passo a passo, um pouco como as ressonâncias da rede Agapè, mas é sua presença e sua ausência que se tornam os contaminantes. Eles contaminam o outro porque é um campo de informação e também uma energia que passa.

Esta é a boa notícia ou se preferir a boa nova, que nada disto é real, e quando se está na convergência do Tempo Zero, quando se está no instante presente e quando se está em silêncio, há uma espécie de emanação natural, que não é energética nem vibracional, mas é informativa, é o tempo Zero que não requer vibração, nem discurso, nem energia, nem vibração. No desaparecimento, você está presente.

E este processo, vocês são chamados a vivê-lo, de todas as formas possíveis na vida pessoal, seja em sonhos e verão que alguns de vocês já começaram a ter sonhos com grandes arquétipos, os deuses e deusas de antes, os arcanjos, todos estes grandes arquétipos que acompanharam a criação, que acompanharam o sonho, o pesadelo, aparecerão para vocês. Portanto, preste atenção aos seus sonhos, não para interpretar, mas para ser lúcido também em relação ao que lhe é revelado nesses momentos.

Eu disse também que, em sua vida durante estes meses de Julho e Agosto que agora se aproximam, toda a Terra vai viver processos de revoluções, verdadeiras revoluções, quer dizer, revoluções sociais, revolução dos povos, revolução aos níveis arquetípicos das lutas da ilusão entre o bem e o mal.

Onde está o bem, onde está o mal? E você pode bem ver isso, através do que os diferentes componentes da Terra jogam a nível de grupos humanos - nem sequer falo de países – vocês têm grupos, um grupo que representa a ilusão, ou seja, aqueles que sonham, mas também aqueles que foram chamados na época da Atlântida, os filhos de Belial, aqueles que recusaram a Unidade, aqueles que querem apropriar-se de tudo o que pertence à consciência e à Terra e, por outro lado, os filhos da lei de Um.

Falamos a vocês sobre os filhos de Belial e os filhos de Um há muito tempo atrás, eu fiz isso em minha vida, mas também fez parte dos antigos ensinamentos do A. D. (Autres Dimensions) sobre referências ou relações com outras civilizações que estiveram nesta Terra em sonhos passados.

Guarde bem o que deve manter num canto da sua mente, da sua consciência, é que todos estes processos não exigem esforço, não exigem a necessidade de fugir de nada, mas sim de permanecer primeiro numa espécie de estupor, mas também de aceitação.

Vocês verão por si próprios que o fato de já não viverem em segurança, seja um emprego, seja uma sociedade ao nível de simplesmente viver na cidade, por exemplo, sejam todos os elementos de segurança que a humanidade como um todo construiu, seja o seguro social, o seguro de habitação, em suma, tudo o que tornou possível que a vida dentro do sonho se desenrolasse sem demasiados soluços, a necessidade de segurança já não evocará nada em si.

Porque, no horizonte e antes do Outono em Setembro - claro que já o avisamos há tempo suficiente e todos os meses nos últimos dois anos mais ou menos – você será confrontado com acontecimentos inabituais, para dizer o mínimo. E recordo-lhes que é tanto na sociedade como na sua intimidade, e em tudo o que interage consigo, sejam objetos, pessoas, família ou outros elementos da sua vida, verão que já não estarão interessados nisto.

Você estará disponível para o momento presente, estará disponível para o sorriso, estará disponível para a plenitude do que acontece neste mundo. Não terá qualquer pretensão ou desejo de fugir de nada, a menos que a vida mude sua maneira de viver de alguma forma, quer seja o encontro de um amor, quer seja uma mudança de lugar, o que quer que seja, se não for você a decidir, acontecerá porque tem de acontecer.

Verá que já não tem nada a procurar, e foi isto que sempre dissemos e Bidi insistiu fortemente nisto, o desaparecimento da busca põe fim ao sofrimento. Quem procura se não aquele que não se lembrou de quem é, muito simplesmente? E assim você deixará efetivamente de estar à procura de nada, nem de morte, nem de um grande amor, nem de segurança. Você estará real e concretamente instalado no Real e na Verdade, ou seja, aquilo a que chamamos o estado Agapè, o estado Natural e especialmente o Grande Silêncio.

Notará que tudo o que ainda lhe possa ser querido, quer seja o seu companheiro, o seu trabalho, a sua paixão por um ou outro elemento, não significa que vai parar, significa que deixará de o considerar como algo essencial. A única coisa que se tornará essencial, porque já é essencial, mas você esqueceu, como todos nós, é o que você é para além do Ser, ou seja, este Grande Silêncio, a totalidade do sonho, a totalidade das dimensões. Estes não são conceitos, não são crenças, mas é o Real que você irá descobrir ou redescobrir, ou confirmar se já estiver vivendo.

Claro que os acontecimentos do mundo, como já disse, assumirão um aspecto de “tohu-bohu”, agitação, ou seja, onde todos os marcos da vida normal desaparecerão, mas você não se sentirá privado, muito pelo contrário. À medida que for avançando, eventos coletivos, mas também eventos interpessoais na sua vida que irão ocorrer, irão levar a um relaxamento em si, real e concretamente. Sentirá os seus órgãos relaxarem, sentirá a sua mente e as suas emoções relaxarem, e notará, nesse momento, se ainda não o fez, que quanto mais aceitar o que acontece, mais notará que isso acontece sem você e que você sempre esteve aí, mas como observador do que se produz.

Como disse Bidi, você já não poderá ser somente um ator e também não poderá ser somente um espectador ou um observador, você se verá por uma visão diferente, lúcida como eu disse, mas muito afastada, para ver que não há mais ator, nem espectador e, como disse Bidi, que o teatro em si é apenas uma grande fraude. Isso você não pode pensar, pode apenas aceitar na sua cabeça, mas não é por isso que o vive.

O evento de convergência, de convergências, ou seja, de encontros em algum lugar para além do face-a-face, é o encontro arquetípico da criação com os Incriados, ou seja, o Absoluto ou o Parabrahman de Bidi.

E que, tudo o que se desenvolverá na sua intimidade, como acabo de dizer com certos sonhos, mas também nas suas relações, mas também na sua maneira de ver e viver este mundo ou esta forma, vai se tornar cada vez mais diferente, se ainda não o fizerem, à medida que constatarem este tipo de alargamento da sua lucidez, notará que o caos do mundo se tornará cada vez mais importante, mas não o afetará.

Ou seja, quanto mais se viver este estado de convergência e o Grande Silêncio, menos será afetado pelas próprias preocupações deste organismo. A ideia de ter de pagar o aluguel, um empréstimo ou passar um cheque, vai se tornar extremamente remota, além disso, deixará de ter qualquer utilidade. E compreenderá que, finalmente, onde está, não precisa mais sair, a menos que a vida o leve a isso, mas notará convulsões internas, mesmo dentro da sua maneira de ver e compreender a si próprio, mudará profundamente, e isto será cada vez mais perceptível para o seu ambiente, mas também em todos os estratos da sociedade.

Um homem político compreenderá que o que ele está fazendo é um cinema. Um vigarista compreenderá que ele enganava. Alguém que quis amar ou ser amado, o que é a mesma coisa, perceberá que se trata de um jogo, e que não precisa querer ser amado ou projetar um amor, uma vez que ele próprio é a totalidade do que vê e percebe e vive, mesmo o outro.

Portanto, não serão mais simples palavras, serão explosões de ilusão. Se quiserem, o pesadelo começa a desatar-se, a desintegrar-se, e isto é algo que todos irão notar sem exceção em suas vidas.

Claro que nem todos aceitarão esta realidade de uma só vez, e é isto que será responsável pela resistência, talvez nas suas famílias, na sua relação com o parceiro, ou consigo próprio, mas especialmente nos diferentes tipos de crenças presentes na Terra, e especialmente as crenças ligadas ao que foi chamado espiritualidade.

Os cristãos e todas as religiões acreditarão que têm uma missão e uma revelação. Mas sabe que isto também é uma ilusão, e vai ver isto. Lembrem-se que algumas pessoas vivem um pesadelo, e que este pesadelo para elas só agora começou. Mas o que se vê do exterior, chamando-lhe de pesadelo e devendo aceitá-lo, é também a revelação da Verdade para aqueles que estão no pesadelo.

Já foi dito muitas vezes, nós dissemos a vocês, e repito-o novamente esta noite, que até ter vomitado o mundo - mas vomitar o mundo não é apenas vomitar a sociedade ou o funcionamento da sociedade ou de um país - é vomitar o seu próprio personagem, as suas próprias relações e as suas próprias comunicações. Isto não significa que acabará com as relações, com as comunicações, e com tudo, mas simplesmente que você viverá, como já disse e repito, com imensa lucidez, como algo que é totalmente falso, que apenas passa, e que já não pode afetar, pelo menos cada vez menos, o Real que você é.

E absolutamente tudo, desde bater o dedo com um martelo enquanto martelar um prego, até experimentar o drama de uma separação a um nível ou outro, só existe para lhe restituir a sua Liberdade.

É por isso que insistimos em dizer-lhe para não ser reativo - ação/reação - mas sim para ser o observador que se permite observar, sem julgamento, o que acontece dentro e fora. Não é uma questão de tomar partido por si, pelo outro, por este país ou por aquela religião. É realmente uma questão de descobrir, em todos os níveis, o funcionamento desta fraude.

Como já dissemos, você sempre foi perfeito. Apenas o personagem pensa que é imperfeito. Apenas os arcontes venderam a você e a nós essa noção de evolução. Como pode o que era perfeito já não ser perfeito num dado momento, se não há vestígios desta perfeição total, independentemente da forma, como se pode encontrar o fio de Ariadne que liga o Alfa ao Ômega, e finalmente lhe dá o fim do labirinto?

Isto é o que você irá testemunhar, mais uma vez, nos próprios jogos da política, nos jogos de guerra, nos jogos econômicos, nos jogos de família, mas também em tudo o que compõe, absolutamente tudo o que compõe a vida em sociedade. Ou seja, todos os atos diários, todos os atos de segurança das vossas vidas, todas as coisas habituais, as mais comuns, as mais simples, as mais repetitivas, vão parecer a você como algo que já não faz sentido.

Isso não significa que você não vai mais se lavar, nem lavar o cabelo. Significa que você verá isso simplesmente como um veículo que mantém, mas saberá, nesse momento, que não tem nada a ver com ele, mas que, apesar disso, se expressa e vive através dele.

Esta consciência é de fato, diria eu, a consciência suprema da ilusão da consciência, tanto da supraconsciência como dos outros mundos, bem como dos universos interiores, íntimos, se me é permitido dizer, de seu personagem.

Existe assim realmente um mecanismo de visão clara e precisa da ilusão, uma visão clara e precisa do personagem em ação, que vocês não são. Você compreenderá isso vivendo, que mesmo a ação que pensa ser a mais correta e que se manifesta no exterior, não traduz o que você é, porque o que você é nunca se moveu, nunca agiu.

Existe, portanto, uma espécie de tradução, não dimensional, mas uma tradução dentro do efêmero rumo ao tempo Zero e à Eternidade, através deste processo que chamei de convergência, o que nos aproxima inevitavelmente dos acontecimentos e da transubstanciação.

Como sabe, talvez não desconheça que existe, já há muitos anos, aquilo a que se chama um desvio do pólo magnético, que será seguido por um desvio do pólo físico, e que existe também um período de tempo extremamente curto, que é físico. Não é uma questão de dar uma data, não é uma questão de fazer profecias, mas é uma questão de compreender que se está nisto agora, e que esta mudança, esta convergência como eu a chamei, o acontecimento em si mesmo, está inscrito num período de tempo.

Isso não significa que seja hoje. Isso não significa que a data final seja a data do turno do pólo. Mas é neste intervalo que terá lugar sua convergência com você mesmo.  Acontecerá ainda mais facilmente, como lhe dissemos que irá viver agora, pois o caos do mundo irá aumentar.

Quando você já não está vinculado a qualquer obrigação, em particular de desempenhar um papel, na sociedade, na vida quotidiana, quando você está disponível para o Nada, porque não há realmente nada, então você descobre o que é. E a convergência é estabelecida porque a sua consciência já não é projetada, atraída pela vida quotidiana, pelo fato de ganhar a vida, pelo fato de respeitar certas regras inerentes mesmo à higiene da vida, porque isso já não será possível, então estará, nesse momento, cada vez mais disponível para o Real.

Esta é a grande piada cósmica, e sempre o dissemos, e Cabeça de Caboche também o disse e outros intervenientes como Phahame também o disseram, a dada altura, acabará numa grande explosão de risos. Quaisquer que sejam as lágrimas do momento anterior, elas darão lugar ao Real e não há nada que possa fazer, nem por si próprio, nem pelo outro, nem pela sociedade, a qualquer nível.

Por outro lado, ao estar disponível para o instante presente de quem é, então a eficácia da sua presença e da sua ausência combinadas, ou seja, aqui, incorporando no seu personagem, a junção do Ser e do Não-Ser, lhe permitirá ver que tudo se realiza sem você, e ainda assim através de você, ou seja, através do sonho, para você como para qualquer outra pessoa, numa relação, numa comunicação ou no que verá, seja a que nível for.

Portanto, é claro que a atividade do Hayot Ha Kodesh, como já viu, dos elementos, se torna cada vez mais importante. Muitos anos atrás, No Eyes e especialmente Snow tinham evocado a batida do tambor da Terra, tinham evocado os sinais do que, de certa forma, conduzia à resolução.

É claro que estes sinais estão a se multiplicar por todo o lado. E lembrem-se que tudo o que acontece de agora em diante é apenas uma resolução da ilusão. Não o veja como uma batalha entre o bem e o mal, não o veja como um lado contra o outro, na sua família, na sociedade ou em qualquer lugar. Basta vê-lo pelo que ele é, que é um espaço de resolução da ilusão.

Este espaço e tempo de resolução da ilusão está acontecendo, não importa o que você pensa sobre ela, não importa o que você duvida sobre ela, e não importa o que você teme sobre ela, ou mesmo se a aceita completamente. Compreenderá que já não terá mais nenhuma espera, e que de fato, como Abba, Cabeça de Caboche e Bidi disseram, tudo já foi escrito no momento inicial, que não é mais do que o momento final, uma vez que o tempo e o espaço não existem.

E que a curvatura do tempo, o confinamento arcôntico, e a curvatura do espaço/tempo dos mundos confinados - lembram-se na época em que eu falava dos oitenta mundos que tinham sido confinados pelos arcontes? - este cenário não é linear, também ocorreu no instante inicial, ou seja, no aparecimento da primeira consciência e, se quiserem, portanto, da anomalia primária que foi mencionada há alguns anos atrás.

Em suma, o que é que isso significa? Significa que para cada um de vocês, aceitar o momento, aceitar seus pensamentos, aceitar seu sofrimento, aceitar suas diferenças, só pode levar à lucidez e à paz. Quando você notar isto, quando aceitar isto, verá que a paz se tornará cada vez mais importante na sua vida, e que qualquer coisa que queira ou tente desestabilizar esta paz não encontrará qualquer falha ou eco em si, nem espaço para ressonâncias.

Estará na perfeição do momento, na indiferença divina, no acolhimento, na aceitação, no silêncio e na presença e na ausência. Pode ser resumido com estas palavras. E, claro, por trás disto e nisto, há muito mais do que uma grande alegria ou exuberância de Agapè interdimensional. Existe o Grande Silêncio e você é esse grande silêncio.

E que quanto mais o rebuliço do mundo aumentar, de agora em diante, mais crescerá o silêncio interior. É inescapável. E tudo isto convergirá, naturalmente num período de tempo preciso para viver a Verdade, já não de forma fragmentada ou por convergência ou por grupos, mas recordo a vocês, por um momento único que é o Alfa e o Ômega, e que não diz respeito apenas à Terra que é a origem do sonho, como Phahame tinha explicado, mas ao conjunto dos sonhos em todas as suas dimensões.

Nesse momento, você notará que mesmo que esteja morrendo de fome, de ferimento, de doença, de perda emocional, que de fato está vivo. Não haverá mais, de uma forma arquetípica, reflexos de sobrevivência, ou seja, a penetração da Inteligência da Luz, os três componentes que descrevemos na altura das Núpcias Celestiais penetrarão, no mais íntimo do seu ser, na sua noção de ser uma identidade.

Isto corresponde, se quiser, ao átomo-semente do Coração, mas também ao centro do cérebro que é a sede da identidade, da ilusão de ser alguém. As duas estruturas serão afetadas conjuntamente, não por uma radiação precisa, mas pela acumulação das partículas adamantinas que lhes mencionei quando falávamos dos encontros com os povos da natureza.

Hoje, é um encontro com vocês mesmos, antes de qualquer memória, antes de qualquer sofrimento, bem como de qualquer projeção. E este encontro é fundamental. Não se pode escapar a isso. Estará simplesmente lá com mais ou menos lucidez, mas a lucidez vai se impor, ou seja, quanto mais complexos os acontecimentos se tornarem, mais livre será.

Diria mesmo que quanto mais possa parecer que a liberdade é externa - de ir e vir, de comer, de ter aquecimento ou de ter combustível para se movimentar - já não representará nada, real e concretamente. Em primeiro lugar, porque não poderá fazer o contrário. E em segundo lugar, porque então você compreenderá realmente o que realmente é.

É, portanto, um processo apaixonante que está em vias de se desenrolar, porque se olharmos para ele do exterior, é o caos geral, e se olharmos para ele do interior, é a pureza do que somos. Uma e a outra, eu diria, são duas faces da mesma moeda, muito simplesmente, e é isto que você notará, com uma evidência que crescerá à medida que tiver um desafio, como um acontecimento interior, como eu disse, mesmo nos seus sonhos, mesmo nas suas relações com um irmão, uma irmã, um marido, uma esposa, um amigo ou um inimigo, não importa, tudo será um pretexto para esta lucidez.

E isso, só poderão perceber, e eu sei que entre vocês já há, naturalmente, alguns que já o vivem. Mas mesmo para aqueles que estão vivendo, olhem para a sua própria viagem nos últimos dois a três anos, feita de momentos em que sentiram e viveram esta liberdade de que não eram uma pessoa. E depois, quando a vida nos apanha de alguma forma, se me é permitido dizê-lo, a qualquer nível.

Bem, tudo isso acabou, ou seja, os acontecimentos que vão apanhar vocês agora, não virão perturbá-los apesar das aparências, mas despertá-los para vocês próprios. E estes sucessivos choques que a Humanidade vive, que ainda não é o choque da humanidade, mas sim sucessivos choques, aproximam-no irremediavelmente e aproximam-nos também a nós, Anciões e Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres, deste momento de Casamento Cósmico absolutamente incrível, onde todos acordam ao mesmo tempo, para ver que nunca houve ninguém.

Portanto, não se trata de dizer: "Estou pronto" ou "Não estou pronto", porque quando chega o momento de acabar o tempo, não é preciso estar pronto ou não estar pronto. Você tem simplesmente de estar Presente. E não poderá fazer outra coisa que não seja estar onde está, no momento em que o vive.

Mais uma vez, isto faz parte do processo de aceitação. Portanto, é claro que se alguns de vocês estiverem familiarizados com as profecias, quer as mais antigas quer as mais recentes, verificarão que existe uma convergência total em direção ao que foi chamado, evidentemente, a terceira guerra mundial. A Terceira Guerra Mundial já começou, já foi escrita, mas esta terceira e última guerra mundial não lhes enviará de volta à idade da pedra, vai enviá-los de volta a vocês próprios.

Todas as camadas da sociedade serão "des-sinfonizadas" e desorganizadas. Este já é o caso, se assim se pode dizer, mas ainda não se viu nada, porque se vai tornar excessivamente complexo, e quanto mais complexo se tornar, mais simples se tornará para você, porque não haverá mais nada a fazer ou a empreender. Seja simplesmente você mesmo no instante em que se encontra.

E isto você irá compreender vivendo-o. Como eu disse, não se pode aceitar intelectualmente, pode-se sempre encontrar argumentos a favor ou contra. Mas quando se vive, não se poderá duvidar, porque é algo que nos atinge, algo que é indelével, ao contrário de uma experiência que se situa num determinado momento.

Como dizem os irmãos e irmãs, é o Estado Natural, o estado Real, este estado de simplicidade e humildade, é exatamente isso. E todos, mesmo os maus rapazes - não estou falando, claro, dos portais orgânicos que estão para além, como sempre, deste tipo de revelação - mas mesmo os maus rapazes, não se vão converter, mas vão perceber que tudo o que fizeram, o que foi inicialmente, claro, para vantagem pessoal, é na realidade apenas a restituição da liberdade ao outro.

Ou seja, quanto mais se quer comprimir, mais se quer, como se diz, não conheço a expressão, espremer alguém, comprimir alguém, mais se liberta esse alguém. Parece paradoxal de um ponto de vista externo, mas é a verdade rigorosa.

Quer dizer, como você já não terá mais meios, a todos os níveis, para sonhar com um amanhã feliz, quando já não terá mais a oportunidade de sonhar com qualquer melhoria, então é simples, já não sonhará. Viverá talvez este pesadelo, mas acordará através dos mecanismos de convergência.

Já não é o momento de falar de memória, de face-a-face, é realmente uma questão, como já introduzimos nos últimos dois anos, de aproximar vocês cada vez mais deste vazio do instante presente, onde tudo acontece sem você e sem o outro. Este é o milagre da Luz, o milagre do Amor, mas é também o milagre do sonho que, através do pesadelo, nos traz de volta à essência do sonho, ou seja, antes do sonho.

E este é o processo, mesmo que não se lhe possa pôr em palavras, a que não se pode escapar, de uma forma ou de outra, como já disse.

Por isso, é claro, sobre isto penso que haverá questões que se colocarão, questões pessoais. Outros quererão que eu lhes explique os sonhos, como eu costumava fazer antes. Mas hoje, a outro nível, acredito que a Cabeça de Caboche estará em breve de férias e teremos a oportunidade de nos encontrarmos de novo, em várias ocasiões, para trocarmos de uma forma mais pessoal talvez, em vez de ficarmos nestas linhas gerais.

Assim, responderemos suas perguntas de diferentes maneiras, quer seja eu, Bidi ou Abba, quando chegar o momento, que penso será dentro de algumas semanas, um pouco menos de um mês. E aí, acompanharemos - no que me diz respeito ainda - esta revolução e esta resolução interior que vocês estarão vivendo, estando assim o mais próximo possível de vocês, e talvez ajudando-os através de certas opiniões, certos esclarecimentos que talvez possam trazer do exterior, antes que compreendam que são vocês que iluminam a si próprios.

Era isso que eu tinha para dizer hoje, recordar estas palavras de convergência harmônica, eu espero, ou por vezes desarmônica.

Lembro a vocês que desde já há quem perceba que hoje é um dia em numerologia 666, especifico que não tenho absolutamente nada a ver com isso, e que o dia também não foi escolhido de acordo com os alinhamentos astronômicos muito reais em seu céu, mas simplesmente por uma razão, como eu disse, em torno do Solstício muito simplesmente, e em qualquer caso antes do mês de Julho, que assinalará, e este é um dia preciso, a partir de 1º de Julho, sua entrada nesta convergência, a todos os níveis da Terra, ao nível de cada indivíduo, ao nível de cada relação, ao nível de cada engrenagem na família e na sociedade, mas também, naturalmente, em todos os universos e em todas as dimensões.

Você não ignora que muitas presenças das forças da Confederação Intergaláctica se manifestam nos seus céus, já falamos disto há alguns anos atrás. Mas agora isso assume uma proporção, que eu descreveria de bom grado, como bíblica, como os acontecimentos do apocalipse que estão a ser revelados em todo o lado, seja através do Hayot Ha Kodesh ou, se assim se pode dizer, através da loucura humana, que procura dominar algo que não pode ser dominado, ou seja, a Vida e o Real.

Isto, queridos irmãos e queridos amigos, é o que eu tinha de lhes entregar. Não há muito de novo, exceto um processo de intensificação como nenhum outro, tanto da revelação de quem se é, do engano como da mentira planetária, claro, mas acima de tudo agora cósmica, sobre os meandros de uma história que finalmente se tornou cósmica. A criação, não tem cabeça nem cauda diante do Real que você é, que nós somos, quando não resta ninguém, é simplesmente esta felicidade que certas Estrelas e certos místicos lhes descreveram que testemunharam a sua experiência no Real e no Estado Natural.

Era isto que eu tinha para dizer. Permitam-me lhes dar e apresentar todas as minhas homenagens e bênçãos. Teremos a oportunidade de trocar durante estes meses de Julho e Agosto, talvez de uma forma mais profunda entre uns e outros, mas também, claro, de acordo com todos os acontecimentos que estão agora a ocorrer na Terra em termos da atividade, do Hayot Ha Kodesh, mas também do que tem sido chamado os quatro cavaleiros do apocalipse, que estão, como podem ver, todos à sua volta em plena ação. E é um grande regozijo.

Por isso, mais uma vez envio-lhes todo o meu amor, todas as minhas bênçãos e digo, claro, que eu os vejo neste Verão, durante o período que vai, creio eu, de 20 de Julho até meados de Agosto, onde teremos a oportunidade de trocar, e onde terei a oportunidade de me expressar muito.

Digo-lhes, todo o meu amor os acompanha, e vocês são a Verdade, e vocês são a Beleza para além de toda a aparência e presença.

Até breve.

 

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Transcrição do áudio: Equipe Agapè

Tradução: Marina Marino


Fonte da Imagem: 

https://www.facebook.com/groups/293893747352484/


 

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Transcrição do áudio: Equipe Agapè

Tradução: Marina Marino


Fonte da Imagem: 

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PDF (Link) : O.M.AÏVANHOV-24-de-Junho-2022-por-Jean-Luc-Ayoun