(A) Áudio Original - Apoteose
(T) Tradução (e áudio) - Apoteose
(C) Tradução - Leituras Finais
No Coração do coração
Trecho de Bidi: O fim do sonho é demasiado longo
14 de maio de 2023
Irmã: Olá a todos. Um resumo do que estou vivendo. Estou cansada, patrão, estou passando por
coisas demais: demasiadas histórias, demasiada loucura, demasiado de tudo, o
fim do sonho é demasiado longo. Em suma, há já algum tempo que eu ansiava pelo
evento - finalmente - mas agora já não sei qual é a minha posição, sinto que
regredi, continuo em paz, mas a alegria já não existe e não estou muito
entusiasmada para participar em nada lá fora, embora não me aborreça sozinha, e
suponho que o grande cansaço que sinto é também uma consequência desta falta de
alegria, participando ainda na ilusão deste sonho.
É exatamente isso,
para muitos que vivenciaram as ressonâncias Agapè, que viveram essa alegria no
peito, como Omram havia anunciado: foi preciso chegar a um ponto em que
estávamos totalmente fartos. Compreendam que este "fartar" não é uma
rejeição a nada, em sentido estrito, mas uma saturação total da mentira. Há uma
necessidade de se retirar - esta Paz - todos nós passamos, de formas
diferentes, por esta forma de esgotamento do sonho, especialmente quando
vivemos o Real durante algum tempo.
Já não vemos qualquer
sentido nesta comédia, já não queremos criar nada. Às vezes, mesmo dentro do
personagem, há um sentimento de exasperação, de estar perdido, porque já nada
faz sentido e o único refúgio é o interior, onde não há nada e, no entanto, de
onde tudo vem. Este é, de fato, um sentimento e uma vivência compartilhada por
muitos de nós que viveram e vivem o Real. Como disse Omram, temos de vomitar
toda a criação.
O fato de vomitar
não é uma rejeição, mas chegamos ao Real, sabemos que tudo não passa de um sonho,
estamos a vivê-lo e há, de fato, um sentimento de fadiga. Para além da Paz, já
nada nos interessa. Como sabem, não há desejo, não há mais desejo, não há corpo
de desejo, não há corpo astral, e não é uma questão de idade, acontece tanto
com pessoas de vinte anos como com pessoas de sessenta. Isso faz parte do
acesso ao Real, quanto mais se vive o instante presente, a aceitação e o Real,
mais se vomita a criação.
Já não se pode
estar em sintonia com a consciência, já não se pode estar em sintonia com a
espiritualidade, já não se pode estar em sintonia com a própria vida e, no
entanto, não se trata de depressão nem de rejeição, mas isso faz parte
efetivamente da última etapa, temos de vomitar até à última gota da mentira.
Todas as histórias
foram vividas, nós sabemos, e a instalação no Instante Presente já não é uma
alegria tão grande como a descoberta de Agapè, mesmo que Agapè esteja aí. A Paz
está se tornando mais desejável do que a alegria, e isto é uma constante para
todos os irmãos e irmãs que vivem o Real: já não temos nada para mostrar, nada
para demonstrar, nada para conquistar. Não é uma coisa triste, o que acabo de
dizer ou o que Kiki escreveu, é exatamente o que vivemos.
A frase que a Kiki
utilizou, "Estou cansada, patrão", está no filme La ligne verte
(no Brasil foi chamado À Espera de um Milagre), é exatamente isso. Estamos cansados de jogar o jogo porque sabemos que é
um jogo, porque sabemos que não tem nada de Real, que é um negócio de tolos,
que é a conclusão do acesso ao Tempo Zero.
Há uma forma de
impaciência, que não é a impaciência do personagem, mas a impaciência que faz
todos os sonhadores se darem conta de que estão apenas sonhando, mas também
sabemos que não podemos mudar nada do que foi escrito. Paradoxalmente, o maior
dos poderes - lembrarmos de quem somos - é acompanhado por uma imensa
impotência em relação ao desenrolar do cenário que foi escrito.
Compreendam que não
se trata de depressão, nem de nostalgia, nem de tristeza, mas simplesmente do
Real. É um sentimento que vamos viver cada vez mais e, como disse Kiki, o único
refúgio é o Coração do coração, ou seja, o Silêncio, a Paz. Já não reclamamos
nada para nós ou para qualquer outra coisa. Esse é o grande Silêncio, a grande
Paz.
Já não somos enganados pela consciência, já não
somos enganados pelo nosso próprio personagem, já não somos enganados pelo
sonho, mas enquanto o corpo do sonho estiver aí, não podemos fazer nada. É uma
conclusão lógica, quando descobrimos a mentira planetária - e penso que estamos
bem servidos na sociedade atual - e quando descobrimos a mentira cósmica, as
coisas pioram ainda mais, e entramos ainda mais na Aceitação, ainda mais na
Paz. Mas a verdade é que não se pode dizer que há alegria nisso, também não há
tristeza, é apenas o que é e não há nada que se possa fazer. É a Última Graça,
é isso, e compreendo perfeitamente que nosso personagem diga: "Estou farto,
patrão".
Compreendo que há dias em que até nos perguntamos o
que estamos fazendo aqui, neste momento, mas isso faz parte dos momentos finais
da ilusão. A alegria é substituída pela Paz, como acho que Raymonde disse
ontem, já não nos apetece fazer nada, é uma renúncia, uma renúncia ao sonho,
uma renúncia ao que apenas passa e uma instalação total no Instante Presente. É
esta inevitabilidade que por vezes ainda é difícil de viver para a pessoa que
está aí. Pode significar um grande vazio, mas, em todo o caso, é sempre acompanhado
de Paz. Não há raiva, não há tristeza para falar, mas é uma certeza que está aí.
***
Equipe de Transcrição
Texto Original https://apotheose.live/
Tradução Marina Marino
No coração do
coração
Trecho de Bidi – Eu
não sou este corpo
13 de maio de 2023
Irmã: Olá Bidi, olá
a todos.
Bidi: Olá, bom dia.
Irmã: O que eu noto
em mim é que ainda me identifico com o corpo, continuo a projetar cenários
bastante dolorosos, tenho consciência disso e sinto que tenho dificuldade em
deixar ir, é como se estivesse renunciando à vida quando escolho deixar ir
completamente. O que pode me dizer sobre isso?
Bidi: Bem, posso dizer-te
diferentes coisas. Quando você diz que tem a impressão de que, se abandonar
este corpo ou esta personagem, perde sua vida, respondo-lhe que é exatamente o
inverso. Enquanto permanecer identificada com uma coisa que é falsa, com uma coisa
que é passageira, que é o caso do seu corpo e da sua história - porque
lembro-lhe que, assim que dorme, não existe nem corpo nem história - você passa
ao lado da vida.
Existe, portanto,
uma crença totalmente errônea de que a vida está ligada ao corpo e à história.
A vida não pode estar ligada a um corpo ou a uma história. A vida é o conjunto
do sonho, o conjunto do que se manifesta, e não de tudo o que se vê e se
percebe através do particularismo do que se chama uma pessoa.
O primeiro grande
erro é precisamente identificar-se com este corpo, você está neste corpo mas
não é este corpo, esta é a primeira coisa que deve afirmar sem descanso e sem
parar: "Eu não sou este corpo, mas estou neste corpo". E isto pode
ser aceito por qualquer ego. O mental faz de tudo para que haja uma falsa
identificação com este corpo, assim como com esta história. É seu dever e sua
liberdade afirmar, e eu digo bem isso afirmar, que você não é este corpo, e
esta simples afirmação permitirá que você viva dentro do observador.
O observador ou a
testemunha, como eu disse em 2012, é o primeiro e fundamental passo que te
coloca naturalmente na testemunha e, portanto, no " Eu Sou ", e que
levará, portanto, com um certo treino, à impostura do " Eu Sou " e da
consciência. Mas esta etapa acontecerá por si mesma. Mas a etapa que você deve
criar e realizar pela sua vontade é a de compreender, aceitar e proclamar que
você não é este corpo. Porque isso depende de você, e não da Inteligência da
Luz ou do Real do Estado Natural.
Cabe, portanto,
como eu havia dito, refutar a identificação com o corpo. Daí decorre a
refutação da história e, em última análise, a refutação natural do " Eu
Sou ". Mas enquanto se permanecer identificado com o corpo, há realmente
uma escravidão ao sofrimento, porque o personagem é apenas sofrimento,
quaisquer que sejam as alegrias e o bem-estar que por vezes possa experimentar.
Não há qualquer benefício em estar falsamente identificado com o corpo, porque
inevitavelmente chega o momento em que esse saco de carne envelhece, esse saco
de carne fica doente e, nessa altura, fica preso a essa falsa identificação.
Eu recordo a vocês
que na minha encarnação tive um câncer na garganta. Nunca me identifiquei com
este corpo e, por isso, nunca sofri desse câncer, no máximo percebi uma pequena
perda de energia que era bastante normal antes da morte deste veículo.
Precisam verificar
por vocês próprios que, seja o que for que vivam na sua consciência, a
principal fonte de sofrimento é a identificação com o corpo. Estão neste corpo,
mas não são este corpo. Isto basta para que o observador apareça, repito, e
enquanto este trabalho inicial não for feito, vocês continuam sujeitos aos
pensamentos, à história, às imagens e às vossas emoções.
As emoções
concernem apenas ao saco de carne, do que vocês chamam de alma, apropriando-se
de maneira falsa. Vocês não são nenhuma das suas emoções que atravessam.
Atenção, eu não disse para as suprimirem, mas para as verem como são, é a única
maneira de se libertarem do seu estado de escravos. Todo o resto acontece
naturalmente.
Compreendeu o que
eu disse?
Irmã: Sim, sim, sim, eu compreendi, mas sei que,
até hoje, não o afirmei suficientemente. Eu até disse, mas não acreditei, não
afirmei, para poder vivê-lo concretamente.
Bidi: É daí que vem a confusão, não é uma questão de
acreditar ou não acreditar, repito, é preciso afirmar.
Irmã: Afirmar.
Bidi: É o próprio princípio do que lhes ensinei em
2012, a que chamei refutação. No que diz respeito a esta falsa identificação,
não é de modo algum um problema de acreditar ou não acreditar, mas é uma
decisão de Quem se é, e, portanto uma afirmação e um ato de vontade, pessoal! É
isso que é preciso fazer.
Irmã: Sim.
Bidi: Todo o resto decorre disso.
Irmã: Obrigada, agora ouço melhor. Sim, sim, é de
fato uma decisão, uma vontade, uma afirmação, é tudo.
Bidi: Como?
Elisa: Uma afirmação.
Bidi: Exatamente.
Irmã: É mesmo uma decisão, uma afirmação, uma
vontade, só isso!
Bidi: Exatamente.
Irmã: Eu ouço, eu ouço agora.
Bidi: Este é o próprio fundamento do Real. Não é
preciso refutar o mundo, mas é preciso lançar o fundamento do Real através
desta simples afirmação e desta simples vontade: "Eu não sou este
corpo".
Irmã: "Eu não sou este corpo, mas estou neste
corpo. Aaaah, eu não sou este corpo...
Bidi: E nada mais, todo o resto é de fato espontâneo
e natural, sobretudo hoje. E há outra vantagem, a partir do momento em que
afirmam que não são este corpo, libertam instantaneamente as zonas de
resistência e de sofrimento da memória, ligadas à alma, ligadas aos hábitos e
ligadas às memórias.
O corpo fica livre dele próprio, se assim posso dizer, livre do seu
sofrimento projetado. Vocês notarão um relaxamento nesse corpo e, repito, o
observador aparecerá então por si mesmo. Isto é válido ainda hoje e é a única
coisa que podem fazer com sua vontade e a sua decisão.
E, como foi dito, nesse momento você já não será mais a tua vida, mas
será A Vida, disponível para o que é, disponível para o Aqui e Agora,
disponível para o Instante Presente. Não
haverá mais nenhuma influência pessoal ilusória, pode haver, é claro, dor no
corpo, mas essa dor não será mais sofrimento.
Este é o primeiro passo para a libertação da ilusão. Talvez seja
importante hoje transcrever isto porque muitos de vocês ainda não o descobriram
ou não o viveram.
Próxima pergunta.
Irmã: Obrigada, Bidi.
Bidi: De nada...
***
Equipe de
Transcrição
Texto Original https://apotheose.live/
Tradução Marina
Marino
No Coração do coração
Trecho de Bidi: As Profecias e
o Evento
14 de maio de 2023
Irmã: Olá Bidi, pode nos dizer
quais são as profecias que ainda não aconteceram e que nos conduzirão ao evento
e se este ainda pode demorar meses ou mesmo anos.
Bidi: Embora não se saiba a
data, é evidente que há marcadores temporais para esta famosa convergência e a
aparição de Nibiru visível. Não se trata tanto do despertar dos vulcões ou do
afundamento de certas ilhas do Pacífico, mas sim de um acontecimento visto pelos
profetas que, pensem o que pensarem, não pode ser mudado e que diz respeito à
sociedade humana na sua totalidade, acompanhando evidentemente todos os outros,
como a deriva dos pólos, a aproximação de Nibiru e os vários sinais mencionados
no Apocalipse.
Trata-se, evidentemente, de um
acontecimento programado pelos humanos. Já o disse antes e volto a dizê-lo, é a
eclosão da Terceira Guerra Mundial com fogo nuclear. Há quem diga que a
terceira guerra mundial já começou há mais de um ano, mas o elemento que vai
pôr, se assim posso dizer e se é o caso de dizer, o fogo da pólvora será
desencadeamento do fogo nuclear na Europa.
Isso depende de um homem que
está plenamente consciente das profecias, plenamente consciente do seu papel, e
tudo está pendurado no seu dedo. Ninguém sabe o momento, está tudo em curso.
Então, haverá uma precipitação de acontecimentos, para a consciência, para os
sinais celestes, para a inclinação dos pólos e para os outros sinais que lhes
foram amplamente comunicados pelo comandante dos anciãos e pelo Arcanjo Anael.
É aqui que vocês estão, é aqui
que todos nós estamos. Como disse o Comandante, o conjunto da criação, o
conjunto da Confederação Intergaláctica está à cabeceira da Terra e da
humanidade, esperando ou temendo este momento.
Pode ser uma questão de horas,
dias, semanas, meses, ou mesmo algumas parcelas de um ano. Ninguém sabe a data,
mesmo o responsável pelo botão não a sabe, mesmo sabendo que é ele. Não há
dúvida de que, na história dita do fim dos tempos, alguns dos atores
mencionados nas suas profecias estão a postos. Tudo isto está presente em todas
as profecias de todas as religiões, sem qualquer exceção.
Portanto, é claro que alguns
sonhadores que lhes dizem que estas profecias já não são válidas, estão muito
enganados, todos têm de passar pela porta estreita a totalidade da criação, a
totalidade das dimensões, a totalidade dos mundos concretizando e atualizando o
que foi nomeado pela Fonte o juramento e a promessa. E vocês bem sabem que
estão nestes tempos críticos.
São momentos extremamente
intensos tanto para quem percebe as energias como para quem apenas observa o
palco. As flutuações são importantes, as fases de compressão da própria
Consciência indicadas e explicadas pelo Comandante dão flutuações dessa
consciência e dessa energia absolutamente espantosas, cada vez mais intensas,
para alguns cada vez mais confusas e cansativas. Como se tudo o que constituía
as balizas do seu sonho individual e coletivo se estilhaçasse perante o Real.
O Comandante preveniu-lhes
durante muitos anos que, à medida que o caos cresce, cresce também o silêncio e
a paz, ou, se preferirem, o grande vazio. E é exatamente isso que está a
acontecer.
É o que lhes posso dizer hoje,
mais uma vez.
Irmã: Bidi, muito obrigado, mas
só uma pequena pergunta. Esse homem que vai carregar no botão é uma boa pessoa
ou é um louco?
Bidi: Ele é o quê?
Irmã: Um louco.
Bidi: Não percebi a última
palavra, você falou as duas ao mesmo tempo.
Irmã: Um louco, l-o-u-c-o, um
louco, um imbecil, um imbecil...
Bidi: Porque é que ele seria
louco?
Irmã: Porque ele sabe isso...
Bidi: Eu disse que ele sabe o
significado da sua missão.
Irmã: Sim, como Judas.
Bidi: Porque é que você usa a
expressão louco? Ele é certamente a pessoa mais sensata deste planeta, no
sentido humano.
Irmã: Obrigada, Bidi, mas você
pode colocar a questão um pouco como Judas em relação a Jesus.
Bidi: De maneira nenhuma, ele
conhece as profecias muito melhor do que qualquer um de vós.
Irmã: De acordo, muito
obrigada.
Bidi: Este é o papel e a função
do país dele. Ele conhece aquilo a que se chama a luta de todos contra todos,
conhece a virtude retificadora do seu país.
Isto está perfeitamente escrito
em inúmeras profecias. Repito, as profecias não podiam, os profetas e as
profecias não podiam dizer-lhes que nunca tinha havido uma criação, tudo o que
o Cristo pode dizer em um dado momento foi que o seu reino não era deste mundo
ou de qualquer mundo.
Era uma linguagem simbólica e
alegórica, porque não podia ser de outra forma.
Hoje, graças às suas telas,
graças à imagem, a difusão da informação é quase imediata, de um extremo ao
outro da Terra. Este elemento também era importante para transmitir informações
e a boa ou má notícia, dependendo de para onde se olha.
Eu te respondi.
Irmã: Obrigada, meu Bidi, muito
obrigada, meu Bidi.
***
Equipe de Transcrição
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Tradução: Marina Marino